UMA FRONHA DE BEBÊ


 
 
Costurar uma fronha parece a coisa mais fácil de fazer. Mas quando se costura é que se aprende que é dificílimo e pede muito raciocínio. Do que se conclui que as costureiras e alfaiates são de fato de grande inteligência.

Não é atoa que a minha mãe, que era uma costureira de vestidos de baile lindíssimos, tirados dos filmes de Ingrid Bergman, Ava Gardner e Elizabeth Taylor, e eu e meus irmãos íamos entregar a peça pronta à freguesa em sua casa, com recomendados cuidados, embrulhada em papel caprichado.

E... Não é atoa, que ela veio a construir uma clínica de excepcionais com cerca de trezentos pacientes e alunos, e cerca de cem profissionais especializados na área da saúde, da fisioterapia e tudo mais necessário a uma clínica, o IMJ em Petrópolis, com mais de trinta anos de sucesso.

A fronha não é apenas um saco para enfiar o travesseiro.
É complicadíssimo para uma costura bem feita. Enquanto costuro há horas uma pequena fronha, já tive que desmanchar costuras feitas que se perceba o erro depois da montagem e dobras, e superposições costuradas.

É um sucesso quando, finalmente, a fronha fica certa e terminada.