NEBLINA (Phellipe Marques)

Tentei reproduzir a canção do nosso amor, acendendo as luzes do reencontro e através do mais longíquo farol encontrar a terra firme.

Tentei e consegui definir minimamente em palavras o amor.

As direções são milhares, os gestos são sublimes, assim como o olhar entre os seres da eternidade: eu e você.

Mesmo hoje, homem maduro, adulto, ainda percorro os caminhos do romantismo e por isso valorizo cada linha que compõe a obra do amor genuíno.

As páginas que ainda serão escritas estão todas guardadas em meu coração, formando uma história sem fim, cultivada através da tua existência.

Pulsa dentro de mim o bater da poesia que revela o amor magnânimo, altruístico e sem prisão.

É o caminhar pela condição maior que me faz humano, ser humano.

Não falo de aprendizado, pois é evidente a transformação da vida humana através do amor. Falo de supremacia, altruísmo, humanidade ou simplesmente de você.

Já fui bloqueio, defesa e desconfiança. Hoje fortaleza, diálogo e crença.

A neblina quase me cegou, mas a força do teu amor abriu caminhos e hoje estou aqui para dizer que amo você.

E se as estrelas me dizem quem eu sou, é a tua que me faz melhor.

E se o sol ilumina a vida dos homens, é teu brilho que despeja sobre mim alegria e amor verdadeiro.

A neblina vai dispersando com o levantar do sol da esperança, brilhante como aquele que surgiu no encontro ideal.

Fonte do amor; brilho maior.







Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 26/04/2012
Reeditado em 26/04/2012
Código do texto: T3634596
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