Amigos, poucos?

Passei na casa de uma grande amiga, e conversando ela veio com aquela máxima que diz “ amigos são poucos, cabem nos dedos de uma mão”.

Fui embora pensando sobre isso, e não aceitando, que temos que ter poucos amigos.

Eu, que para tudo tenho uma outra opinião, fui matutando e a tal assertiva não me saia da cabeça.

Afinal, quem instituiu que temos que ter poucos, velhos e bons amigos?

Nem sempre conhecemos em crianças as pessoas que vão se tornar nossas amigas, podemos conhecer agora, os nossos maiores e mais valorosos amigos.

Quais são os melhores amigos? Alguém já instituiu, nomeou, numerou?

E, principalmente, quem ditou que devem ser poucos?

No meu caso, tenho muitos, novos e velhos amigos.

Alguns, tenho neste momento pouco contato, pois a vida nos afasta, mas sempre terão para mim um lugar especial. Não os considero apenas colegas. Fazem parte da minha história, em algum momento estiveram lá, e poderão voltar.

Nada impede que eu procure por eles, nem mesmo nossas brigas, quando existe amizade, chateia-se, mas o amor de amigo fala mais alto, e no surgimento de um problema qualquer, seu amigo imediatamente se esquece daquela divergência do passado e se coloca a disposição para seu futuro.

Quando acabo de conhecer alguém, sei que seremos amigos, não colegas pelo próprio jeito de ser daquela pessoa, já em outros casos, conheço de longa data, e um dia percebo que um dia se construiu uma amizade.

Podem dizer o que quiserem, mas continuo certa de que tenho muitos amigos, e que eles são tantos que minhas mãos têm poucos dedos para contá-los.

Cinthya Fraga
Enviado por Cinthya Fraga em 14/04/2012
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