BOM APETITE!

BOM APETITE!

Uma das maiores paixões do brasileiro, principalmente do paulista, é comer!

Não é à toa que, em fins de semana, a partir de sexta-feira à noite, precisamos ter muita paciência para entrar em restaurantes, pizzarias, e toda espécie de lugar onde a finalidade seja cumprir a ne-

cessidade fisiológica de se alimentar. Todos os locais, normalmente, estão lotados.

Lembro-me de meus tempos de criança, juventude, e, até mesmo, já na fase adulta, quando era muito difícil comer sem ser em casa. Principalmente aos domingos, ocasião em que a família se reunia em torno da mesa, a fim de degustar o “macarrão da mamma”. Aí a saudade me pega, e me faz voltar àqueles tempos em que, reunidos irmãos, cunhadas, cunhado, sobrinhos e, muitas vezes, tios, primos, revivíamos as belas canções napolitanas. Essa a parte boa. Depois, a ruim, vinha a obrigação de arrumar a mala, para a volta ao colégio interno.

Entre os anos de 1950 e 1960, Santo André possuía poucos restaurantes. O mais famoso foi o Anchieta, do avô do Ronaldo e do Eduardo Giusti, bons amigos. A seguir, vinha o Balderi, onde nunca comi, mas tinha fama de muito bom! Pouco mais tarde, tivemos o Napolitano, a pizzaria que todo sábado frequentava, com meus pais, e o Bento e a Olga, meus primos, e seus filhos, Wilton, Newton, Maria Tereza e Antenor (Lolô). Não posso me esquecer do restaurante Suíço, que ficava no Largo da Vila Pires. De uma limpeza sem igual.

Comida saudável, feita com muito capricho. Dava gosto de ir lá! Seu proprietário, um suíço cujo nome não me recordo, era cliente fiel de nossa mercearia, a Dom Bosco. Produtos bons, comida boa!

Hoje as coisas mudaram muito!

Em Santo André existem, pelo menos, umas três dezenas de restaurantes dignos de menção, fora as pizzarias. E dos mais variados cardápios. Só de japoneses, uns dez. Mangá é o líder em preferência. Cantinas temos uma bem sofisticada, o Mazza. Depois, o Questo, a La Cucina, o Paolo, o El Caberno, os mais conhecidos. Cozinha internacional, temos o Baby Beef, o Porto, meu preferido, o Fonteleone, como os principais. As churrascarias são diversas, sendo a mais tradicional a Rosa’s. Merece citação, também, a São João. Depois, a D’Brescia, a Campestre Grill, a Tendal Grill, como os principais rodízios. Em frutos do mar, o mais concorrido é a Marisqueria Barcelona. O Juca Alemão é o único representante da comida alemã. Temos, na cozinha árabe, alguns representantes, como o Chami, o Shabbabs. Há cozinha mexicana: o Si Señor. Agora, as pizzarias são em número incalculável. Porém, as mais famosas: Jóia, San Marco, Vero Verde, Casantiga, Queiroz, para comer lá e entrega, e como só delivery, a Bel Capolavoro. Engrossam e muito a presença dos restaurantes por quilo, como o Alfarre, o Alfa, o Summer Fest. Sem falar nos bares da Rua das Figueiras e outros, como o Carioca, na Rua Santo André.

Ultimamente, tenho saído de Santo André, aos domingos. Vou a São Caetano, no Laporte’s, por quilo de alta qualidade, e na Vila Madalena, em São Paulo, onde mora meu filho mais velho, o José Antonio. Lá vamos ao Jacaré Grill, ao Astor, ao Tchê, excelente churrascaria argentina.

Ufa! Já matei a fome!

Aristeu Fatal
Enviado por Aristeu Fatal em 24/03/2012
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