EU NO TODO

EU NO TODO

(Este pífio texto é resultado de que pessoas do

meu meio queriam que eu mudasse para agradá-las.)

EU

Sou o que sou mesmo não sendo o que querem que eu seja,

Mas sendo o que querem que eu seja, ainda sou o que sou.

Deixo de ser o que sou se não querem que assim eu seja,

Só que sendo o que querem que eu seja acabo sendo o que sou.

Assim, sou o que sou sendo o que sou e o que querem que eu seja.

NO TODO

Angelicalmente falando sou irrelevante no todo, não em função de que racionalizo valores morais e culturais. Contudo seria mais prático dizer que sine quo ou ad oc não têm nada a ver (haver) comigo.

Igualmente, a esperteza do gato associada à paciência do sapo exprime a visão não estereotipada de certas pessoas, sobre o que sou e/ou estou no todo.

Se a agulha magnética da bússola sempre norteia, independente da vontade e/ou ojeriza do portador desta, o quê eu e o todo temos com isso?

No entanto se fatores extras conjugais desvirtuarem essa narração, bah! Que tem haver o fundilho com chucrilho?

Com mil borrões! Onde me meti?!

Filosofar, fanfarronar, galhofar, galantear basta prosear. Haja vista que, “puliça” (pu-li-ça) é o mesmo que otoridade. O plágio veio me calhar, não me calar.

Guardada as devidas proporções, recatada a incongruente timidez, desbaratada a esculhambação visceral ainda assim sou o que sou, não estou numa manada de elefantes ou num séquito de bactérias ou num harém... bem que o queria!

(março/2001)

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 27/02/2012
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