A ILHA ANCHIETA E EU!

“A ILHA ANCHIETA E EU”

É o título do livro de Paulo Vianna, que me foi cedido pelo Luiz Fernando Rodrigues Pinto, meu considerado amigo. O autor é tio do Luiz Fernando. Tendo este ido visitar o irmão de sua mãe, onde passou alguns dias juntamente com a família, aconteceu de encontrar entre os guardados, no baú, um bom número de crônicas de autoria do tio. Coronel da Polícia Militar.

Ao ler algumas delas, não teve dúvida. Resolveu publicá-las num livro. Daí surgiu essa jóia. A ILHA ANCHIETA E EU.

Antes de falar propriamente da Ilha, quero fazer um parêntesis. Dizer do apreço que tenho pelo Luiz Fernando, e de toda sua família. Do Dr. Djalma que pouco tive o prazer de conviver, mas me deixou gratas recordações, de Dona Wanda, mãe carinhosa, do Carlos Roberto, enfim, de todos. Ao encontrar-me com o Carlos Roberto e o Luiz Fernando no cartório que dirigem, sinto profundamente a afeição que eles têm por mim, a verdadeira amizade que emana de seus gestos, deixando-me, até, emocionado. Tenho muito carinho pelos dois. E, porque não, pelo Robertinho também!

Voltando à publicação, o Luiz Fernando providenciou tudo, tendo feito, inclusive, a apresentação. Ganhou o reconhecimento do tio escritor, através de uma crônica que lhe foi dedicada, a primeira do livro. Já terminei de ler A Ilha Anchieta...e Eu. Sinceramente, fiquei abismado com tudo o que acabei de conhecer através da sua leitura.

Primeiro, pelo dom de literato que o autor possuía. Sua leitura é fluente, limpa, concisa, daquelas que, ao ler uma crônica, ser impossível não querer ler outra! É bem o modo pelo qual procuro adotar em meus textos.

Depois, a singeleza das histórias, dos fatos acontecidos, da realidade da vida que o autor vivenciou naquela comunidade cheia de mistérios, pelo tipo de personagens que ali estavam fixadas. As dificuldades de acesso à ilha. Os perigos, a expectativa de acontecimentos inesperados, com a responsabilidade, ainda, de manter incólume aquilo que é a maior riqueza do cidadão de bem, a família. O homem que conseguia manter o equilíbrio entre a necessidade do rigor e da austeridade devidas ao cargo de Diretor do Presídio, acumulado ao de Comandante do Batalhão, e a pureza do ser humano, ao levar a tranquilidade aos que lá residiam, promovendo a vinda à luz aos nascituros, e minimizando a dor dos enfermos. As histórias do Cavalaria, do Neco, da Dona Rosinha, de sua fiel mulher Ginetta, cujo casamento foi uma sequência de desencontros. Dos filhos. Da perda de um deles. Enfim, uma verdadeira saga!

Foi, sem dúvida, uma das melhores coisas que recebi neste abençoado ano de 2010! “A Ilha Anchieta e eu” vai se juntar aos meus livros prediletos. De consulta constante! De verdade!

Obrigado Luiz Fernando!

Aristeu Fatal
Enviado por Aristeu Fatal em 25/02/2012
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