Baixo astral
 
            Acontece sempre.  O baixo astral ataca o governo, a sociedade e o que gira em volta de ambos.
            Dilma foi a Cuba e abriu o cofre, sem se preocupar com a política.  É contra o bloqueio econômico ditado pelos Estados Unidos contra aquele pais.  Todos somos.  Na atualidade, não há como fazer discriminações econômicas, políticas, sociais ou religiosas contra quem quer que seja.
            Internamente, estamos lutando contra uma série de homens públicos que se mostraram duvidosos de ocupar cargos de ministro, principalmente.  Um erro da administração passada, que solapa o novo governo.
            Como ponto positivo, a Presidente a República admitiu publicamente a existência de um estado palestino, livre e soberano.  Justificou bem a sua afirmação.
            Mas enquanto temos hoje privilegiada posição econômica, superando a Inglaterra, nosso índice de desenvolvimento humano, o IDH, vai mal. Muito mal.  Qual seria a razão mais provável?
            Simples.  O brasileiro ainda é sem educação de base.  Mal lê, mal escreve, mal sabe. Acho um absurdo esta questão do aluno completar o ensino básico sem mesmo saber ler ou escrever.  É fato que não me entra na cabeça.
            Deste modo, comprometida a educação, todos os outros problemas são desconhecidos, como saúde, saneamento básico e segurança.  Esta vai de mal a pior.  Com a greve dos policiais militares na Bahia, saques e assaltos estão sendo cometidos impunemente, e o idiota governo ainda insiste no desarmamento.  Quem trabalha e não tem antecedentes criminais, não pode ser proibido de ter arma para a sua defesa, devidamente registrada no órgão competente.  Sem este abuso de renovação, com fins nítidos de arrecadar mais e tornar mais difícil a posse das armas legais.
            Afirmo uma vez mais: povo desarmado e ignorante é fácil de ser controlado.  É o que o governo quer.
            Parlamentarista convicto defendo o sistema, com amplos direitos de plebiscito ao povo.  O governo nada manda; obedece aos anseios da sociedade em geral.  Todos os poderes.  Executivo, legislativo e judiciário.  Conseguidas cinco mil assinaturas válidas dos eleitores, qualquer decisão pode passar pelo voto popular, que pode vetar a mesma.
            Os dirigentes odeiam esta ideia. É evidente.  Grandes fortunas são construídas por causa desta distorção dita ‘democrática’, mas fascista acima de qualquer outra hipótese. 
 
  
Jorge Cortás Sader Filho
Enviado por Jorge Cortás Sader Filho em 03/02/2012
Reeditado em 03/02/2012
Código do texto: T3478197
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