Saco. É um saco aturar, às vezes, as pessoas. Haja saco, também, para aturar ter que gastar dinheiro com saco de lixo. Ou lixinho, para os íntimos dos supermercados, nas gôndolas de mercadorias e que, hoje, se discute que tudo não passa de informações desencontradas, ora deles, para a beleza e continuidade da nossa mãe Natureza, ou para nós, os consumidores, que teremos que comprar saco, de lixo, preto, azul, talvez algumas outras cores para separar o vidro, a lata, os resíduos alimentares. Tentar aproveitar, melhor, o nosso espaço no planeta judiado. Por nós, nada pelo que jogamos fora.
Será que tem, de alguma maneira, uma solução?
Sim. Primeira, comprar e não reclamar os outros objetos para esse uso. Caixa de papelão, carrinho de feira, os próprios sacos, sem timbre, mas reciclável, que os mesmos supermercados antes doavam (e colocavam no preço, evidente) e agora nos vendem (e ainda colocam nos preços, nunca se sabe o futuro e o deles é, sempre, não perder), bem, afinal a população pode fazer e reclamar, mas não deixa de consumir. Precisa sobreviver.
Segunda, não comprar, simplesmente, mais nada, morrer de fome, febre e frio. Fomentando a indústria da morte, ficando em fila e esperando a dona morte chegar. Com ou sem o tradicional e fictício alfanje. Ou foice. À escolha. Na hora e para sempre adeus.
Terceira. Vamos à Sabesp, pedir clemência, apesar do trabalho que isso irá dar, para ela. Falando e explicando. Ou não, sendo assim, deixa tudo em segredo, para sempre, o que vou aconselhar. Haja saco, depois, se você achar que vai ter muito trabalho. Ou trabalho, simples, direto, objetivo, com água limpa da Sabesp (será) ou o fator um, que será melhor para você. Ou fator dois se já cansou, definitivamente da vida como ela se apresenta. Com problemas e as soluções. Ou só problemas, sem solução.
Vamos à solução, na considerada Terceira solução (solução???!!!). Bem, convenhamos, pode ser uma ótima idéia e estou colocando, grátis, como eram antes os sacos dos supermercados. Deixa para lá. Vamos a ela, simplesmente.
Objetos necessários. Será uma receita e isso pode levar segundos para apanhar, deixar a pia da cozinha limpa para receber os dejetos e se preparar. Mão à massa. Agora, inicialmente, bem limpo, a peça principal. O liquidificador. Pode ser industrial, grande, pequeno, médio, sempre de acordo com a quantidade de detritos, excrementos, pedaços de fruta, restos de arroz, feijão, torta, melão, um ou outro item mais nojento, como caca de cachorro também. Quem vai saber? Depois desses assuntos todos, pode ir até a Sabesp, abrindo a água da torneira, um ou dois litros (sempre de acordo com a disponibilidade do liquidificador = liquidifica a dor = liquida a dor) e você pode, eventualmente, nas casas que faltam o precioso líquido – a água – do vaso sanitário. Ninguém vai reclamar, fiquem certo disso, se não ver o que você estará fazendo. Economia. Para sempre. E sem dar trabalho para os garis. Muito bem, receita pronta, pode adicionar um pouco de sal ou açúcar, à gosto, e liquidificar, simplesmente utilizando um pouco de energia da CPFL. Propaganda gratuita, no estado de São Paulo. Evidente que, caso seja lida, essa receita, novos ingredientes ou participantes da contenda serão outros. Com a mesma qualificação ou não. Bem, tudo pronto, vamos à luta.
Liquidificando, tornando uma pasta considerada nojenta, porem homogênea, para quem não está habituado e o tempo necessário para ficar o mais ralo possível, abrindo a tampa (do liquidificador, a menor) e contribuindo com mais generosidade a água da própria fornecedora. Pronto. Agora, com mais um pouco de água, soltar tudo na pia. A receita é apropriada, de um a dois litros, para residência. As indústrias em geral, repartições públicas e até a própria Sabesp e CPFL, nos seus recantos de refeições, podem ter que assumir um maior compromisso. E utilizar a água da chuva, quem pode saber. Cada um sabe onde morde e qual o calo e a dor de pagar por sacos plásticos. Haja saco para explicar esses detalhes. Mas, convenhamos, mesmo sendo grátis, não custa especificar bem a particularidade de cada situação. Pode, agora, perceber o assunto se esvaindo e saindo, pelos ralos, sem saco, o teor do excesso do uso de substâncias alimentícias ou catastroficamente nojentas. Para evitar mais sacos, reutilizando depois de lavar, os cachorros podem ser levados à fazer, ou ser enviados depois do assunto terminado, pelo dono, para o vaso sanitário e puxar a descarga. Pronto, tudo aliviado. Não precisou de sacos e não preciso também, ter o saco avariado pelo fato do trabalho efetuado.
Saco. Haja saco para aturar. Com ou sem saco, as donas de casa vão ter que assumir outra de suas atribuladas funções. Jogar o saco fora, de uma vez por todas, economizando. Ou jogar fora, sem saco, a comida, diluída corretamente. Não economize na água, se houver possibilidade de guardar a da chuva para esse uso. A Sabesp não vai precisar ficar sabendo. Portanto, por favor, segredo para essa aula de como não utilizar saco plástico. Razoável. Mais do que facilitado. Mais, ainda, protetor da sua saúde financeira. Haja saco para explicar tudo novamente, se não entendeu. Saco!.
Bem, para complementar, vocês dirão que faltou a solução para o papel higiênico e suas funções, também, ditas higiênicas. Pois é, não faltou não. Leia, por favor, a crítica a respeito desse uso na crônica Limpeza. Do mesmo autor (autopromoção, coisa feia). Você vai ou se admirar ou dizer, para si ou alardear (agradeço), ou comentar por escrito que, realmente, certas pessoas deveriam ser alijadas do convívio em sociedade. Ou é louco ou santo. Ou o meio termo. Mesmo assim, fique longe de um desses dois. Seja sempre, mediano, mediático, médio de funções e procedimentos. Nem um nem outro. Haja saco, mais uma vez, para explicar.
Cilas Medi
Enviado por Cilas Medi em 28/01/2012
Reeditado em 28/01/2012
Código do texto: T3466442
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