Resposta a e-mail: literatura
 
Shakespeare já foi acusado de não ser o autor de tantas obras.  Acusado, inclusive, de não existir.
Existir, existiu, burrada desta gente. 
Quando estive na Abadia de Westminster, notei que havia nomes escritos num longo corredor.  Eu estava pisando exatamente em William Shakespeare, pulei assustado.
Caí em outro nome famoso, não me lembro qual.  Vimos, eu e minha mulher, outros nomes que a humanidade vai guardar para sempre:  Winston Churchill, Isaac Newton e outros.  O que realmente pode ter acontecido é a produção de obras pelos seus alunos, e o homem assinou.

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Autores não são muitos.  Platão, em "Diálogos", impressiona. Shakespeare, Umberto Eco, William James, Hemingway, Jorge Amado (li quase toda a obra), Guimarães Rosa (só não li "Corpo de Baile"), João Ubaldo (todos, menos o último), Nelson Rodrigues (não se quantos, mais de sete), Mário Palmério, Machado, que tenho as Obras Completas, Zé Cândido, Antonio Callado, Rubem Fonseca.  Outros eu andei passando os olhos, não li.
Poetas são poucos.  Camões, que tenho a Chave dos Lusíadas, quando você não entende existe uma explicação abaixo, obra da Academia Portuguesa.  Ainda não acabei de ler e talvez não acabe, é coisa demais.  Gosto especialmente do "cesse dos gregos e troianos.../ Cesse tudo o que a antiga musa canta/ Pois outro valor mais alto se alevanta".  Poetas, a lista é pequena.  Mas de grandes. O brasileiro contemporâneo preferido é Vinícius.
Conversa para uma noite fresca, com vinho e muita água mineral, declamações, risos, e alegria.
Indo... Até mais.
 
 


Jorge Cortás Sader Filho
Enviado por Jorge Cortás Sader Filho em 24/01/2012
Reeditado em 24/01/2012
Código do texto: T3458619
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