TERROR INFANTIL

Uma das coisas mais loucas que conheço são as histórias infantis.

Vamos lá: Os três porquinhos. Imagine três figuras que com muita luta (para um porco então…) conseguem fazer suas casas. Vem um lobo e destrói apenas com o sopro. Coitados dos pobres que não conseguiram tijolo e cimento.

Falando em lobo, já pensou ter sua avó comida por um? A Chapeuzinho Vermelho sofreu este baque!

E a Rapunzel, coitada, presa em um castelo até seu cabelo crescer para o príncipe poder salvá-la.

Os príncipes ficam esperando a chance, como no caso da Branca de Neve, sofrida a garota, primeiro a madastra manda matar a coitada, que escapa por pouco (fez amizade com o carrasco), vira doméstica trabalhando para sete, não satisfeita, a madrasta bruxa vai lá no trabalho dela e lhe dá uma maçã envenenada, a pobrezinha come e fica dormindo até que passa um príncipe para salvar a moça. Vai que o moço desvia o caminho? Ela iria ficar dormindo pra sempre.

A Cinderela era uma menina feliz, seu pai rico, nada lhe faltava. De repente perdeu a mãe, o pai se casa com uma louca com três filhas horríveis e não satisfeito, morre logo depois do casamento. Ela, a Cinderela, vira escrava e fica sem nada (não tinha testamento? Não foi aberto inventário?), Nem mesmo ao baile podia ir. Se não fosse sua fada madrinha, sei lá o destino daquela moça.

E os irmãos João e Maria? De um simples passeio olha o que aconteceu: perderam o caminho de casa, e ainda acharam uma bruxa.

Nem vou falar do Pinochio, que este era tão mentiroso que nem vale a pena.

E as histórias mais modernas, os desenhos animados e histórias em quadrinhos?

A vida desse povo é muito cruel.

O Cebolinha vive para apanhar da Mônica, e o Cascão sequer toma um banho.

Tio Patinhas é sovina, e o Pato Donald nunca vai conseguir casar com a Margarida, afinal tem três sobrinhos para cuidar.

Cruel também são as músicas:

“Dorme nenem que a Cuca vem pegar

Seu pai foi pra roça, sua mãe foi trabalhar”

Tadinho do nenem. Ficou (temporariamente) órfão de pai e mãe e ainda com medo de uma bruxa que vem pegar ele.

É muito terrorismo, nem sei como sobrevivi.

“Atirei o pau no gato(olha a violência)

Mas o gato não morreu (graças à Deus)

Dona Xica (quem é essa?)

Admirou-se

Do berro que o gato deu.”

Ou seja, o pobre do gato deve ter sido atacado e levou sim uma cacetada, senão não berrava.

Chega, é muito sofrimento. Deve ser por isso que criança chora tanto.

Cinthya Fraga
Enviado por Cinthya Fraga em 13/01/2012
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