ADEUS ANO VELHO! FELIZ ANO NOVO!

Todo final de ano, em todos recantos do mundo, as pessoas gralmente se confraternizam e festejam o término de um período de 365 dias com a conhecidíssima frase: "ADEUS ANO VELHO! FELIZ ANO NOVO!" Até aqui tudo muito lindo, muito alegre e ninguém tem nada contra tal expressão festiva. Só que nas entrelinhas, se se parar um pouco para analisar o significado literal da primeira oração desta frase, chegar-se-á fácil constatar um pequeno paradoxo com relação a apenas uma palavra. Estou me referindo à palavra VELHO. E onde quero chegar com esta observação inusitada? É o seguinte: considerando que o período de tempo denominado ANO seja algo abstrato, apenas sabemos que ele existe mas ninguém apalpa e muito menos é visível, assim como o mês, a semana, o dia etc, fica muito estranho de chamar estas palavras de velho (a). Por quê? Porque simplesmente não é um objeto. Exemplicando: eu tenho um carro. Uso durante alguns anos, depois quero trocá-lo e aí sim, podemos dizer: adeus carro velho e que venha um carro novo. O mesmo se refere a outras coisas, como casa, mesa, computador, livro e assim sucessivamente. É verdade que não ficaria bem mudar tal expressão por "Adeus ano que passou", o que seria mais correto e adequado, pois a tradição já virou uma religião, uma febre, um costume e um modo de se expressar irreversíveis. Apenas deixo o meu registro neste sentido para provar que assim como este modo de falar, muitos outros acontecem em cada idioma de qualquer país, onde as pessoas seguem o embalo e nem percebem que estão usando um contrassenso mundial e quase imperceptível.

Finalizo esta desejando a todo um FELIZ ANO QUE COMEÇA, ou para não perder o costume e seguir o embalo: ADEUS ANO VELHO E FELIZ ANO NOVO A TODOS QUE TIVEREM A CORAGEM E DISPOSIÇÃO PARA LER ESTA CRÔNICA.

DEUS ABENÇOE A TODOS!

JOBOSCAN

JOBOSCAN
Enviado por JOBOSCAN em 31/12/2011
Código do texto: T3415539