OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS



 
Antes desse acontecimento na minha vida, desde criança,
e em todas as fases da vida, a mulher como o homem, como todos os seres criados pelo poder divino, que não nos compete julgar ou decifrar, e só respeitar e agradecer,
eu era mulher para ser amada com todas as belezas que o ser humano é.

         Essa briga de homem X mulher,
 Negro X branco,
Os antepassados X as gerações novas,
 O bem X o mal,
 O bom X o mau,
 X Bin Laden X Bush,
 O antigamente X o contemporâneo,
 O poder X o desprendimento,
E
Todas essas milongas tais, tudo era questão de ser aceito ou imposto, em outras palavras simples,
“tudo ansiava por ser amado”.
         Quando nasce o filho surge o amor. É aí que a mulher se distingue e começa a amar. Ela descobre a humanidade através do filho e o amor nasce nela, que propaga e vira lenda.
Mas é ai que nasce o sentimento do amor.
A mulher flor que é, passa a ter dimensão extraordinária, e ama, começa a amar o filho e tudo o mais.
A beleza da vida é tal, tão grande, que é banalizada para caber nos corações despreparados para tanta grandeza, pois é grande demais para assimilar toda a sua essência, teme estourar.
 E depois passa toda a vida à procura de entender o amor, subindo e descendo montanhas.
Antes da maternidade a mulher é amada pelos pais, irmãos, amigos.

O AMOR nasce é quando vê seu filho fora de seu corpo pela primeira vez. Este impacto de se conhecerem pela primeira vez é o amor.

Ela o ama e ele é amado.
A humanidade toda, masculina e feminina aprende o que é o amor através desse elo milagroso. E todos crescem em dimensão de amor por este caminho.

Estou declarando amor à humanidade por que amei meu filho no nosso primeiro encontro. Mãe e filho. Eu o vi e ele estava no seu inicio. Tinha braços e pernas, e dedinhos. Uma cabecinha perfeita. Sobre uma pele fina esparramada o seu pintinho era uma pequena jóia e a pele espalhada transparente deixava ver o sangue vivo correr nas artérias, e cobriam as duas bolas grandes e vermelhas, mostrando a meus olhos maravilhados o que é a vida e o amor.
O amor invadiu todo o meu ser.
E aí começa a compreensão da humanidade.
Esta declaração é uma homenagem ao meu filho:
MEU FILHO EU TE AMO.


TODOS, homens e mulheres, saibam que são amados e foram amados por suas mães ao nascerem, como euconto.
E no passar da vida muita coisa distancia uns dos outros, mas saibam que sentiram e foram amados no primeiro encontro como dois seres humanos. Um luxo para a mãe e é um conforto para o filho.
Meu filho, agora é um homem.
Conhecemo-nos no momento em que ele nasceu.
Foi um encontro de amor.
Eu era uma mulher que já tivera duas filhas lindas, dois outros amores, nascidas através de cesariana, motivo pelo qual não as vi no ato do nascimento.
Quando se fala que a mulher é o amor, percebo que há um tanto de equívoco nesta fala secular. Diante do meu filho que nasceu por obra do amor de Deus,
o amor nasceu também.

Esta é a origem do amor. Acho que transcende.

Você que está lendo, saiba que te amo com o mesmo amor.

 
Palavras: 573