O Grito do Patriota

Intervenções sociais de um povo mesquinho

Ora sendo oposição dos seus desejos particulares,

essa massa já não vai a lugar algum!

Patriotas do peito vil, de adestrados cães sem canil,

Senil valores da contra-adição , adição que não soma em prol do comum.

Subtraí o que não tem.

E de zero já não há nada.

Do caratér inoportunuo e bem quisto, da bondade que não condiz.

Da matriz corrupta de gravata e meia preta, à palhaços miseráveis sem nariz.

De estupidez esculpida na face de sorrisos honestos em periodo de eleição.

Façamos nós a intervenção.

Não há tempo, porque os olhos já não vão aonde o ar acaba.

Somos um bando de sufocados, sedentos.

E qual é o mal dos homens?

Da preguiça ao ego-ísmo das multiplas relações deturpadas.

No encontro do vão, onde méritos e monstros caminham de mãos dadas, nação que não anda, não cresce , não educa e padece.

A Mercê de suas historicamente escolhas erradas.

Que haja patriotismo, ainda que vago, ainda.

Que haja o Grito, o Grito do Patriota.

Charlene Angelim
Enviado por Charlene Angelim em 07/12/2011
Reeditado em 14/08/2012
Código do texto: T3376070
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