*A INFELICIDADE

Por Sonia Nogueira

Qual a percentagem de pessoas felizes ou infelizes neste planeta terra? Impossível, visto que não há felicidade total, ou infelicidade constante. Entre uma e outra encontramos momentos, ás vezes maior ou menor, de pessoas que carregam estes dois sentimentos. Diz a sabedoria popular, que não existe felicidade total, e sim, apenas momentos felizes e que a infelicidade abrange a maior escala na estatística social e familiar.

Quem quer ser feliz? Ora! Ora! Todos, sem exceção. Mas, mesmo sem conhecer a intimidade de todos os lares, conclui que a infelicidade é surpreendentemente grande. Com as pessoas, as quais eu tenho contato direto, ou pessoas mais distante, no trabalho, nos grupos que frequento, nos noticiários, no divã dos analistas, este abstrato ronda diariamente, sem pedir licença, se aloja, enraíza e dá um trabalho extraordinário para sair da cabeça.

Sim, é a cabeça o alojador de todas as emoções, mesmo que o sistema nervoso seja o condutor desta façanha. A cabeça é a chefe, a administradora, o comandante. Às suas ordens, todas as ações se desencadeiam e todo o resto, corpo, saúde, desespero, angústia se instalam tornando as pessoas infelizes.

Os motivos? Há centenas: desemprego e falta de moradia, alimentação deficiente, casamentos fracassados, escolhas erradas, desvio de conduta, filhos problemáticos, doenças... Chiii... Parei. Parece que as pessoas foram feitas para brigar: Briga pai, mãe, filho, amigos, vizinhos, grupos sociais, no clube, futebol, igreja, lazer, crianças, patrão, trabalhador, políticos uai se esmurram, bala daqui dacolá, policiais se matam...

Santo Deus! O que falta? Educação familiar, políticas educacionais com profissionais qualificados para ensinar educação, ética, respeito, obediência, disciplina, valores e caráter, dignidade humana e amor.
Há, cheguei à cura certa. Falta amor na humanidade. Falta Deus no coração. Compromisso e respeito a si e aos outros, igualdade de direitos e deveres em todas as classes sociais. Sim, temos diferenças: profissões diferentes modos de vida diferente, educação diferente.

Cada grupo com um espaço diferente, mas sabemos que ninguém vive sem o outro. O rico não sobreviveria, nem faria fortuna sem a mão do trabalhador e este sem o salário para seu sustento.
Nem o corpo sem a cabeça, isto é, a mente, ou alma, raciocínio, intelecto... E as guerras? Que coisa mais milenar, ridícula, medíocre, do que gastar fortunas com homens para mandar matar o irmão, que nem conhece, por terras, petróleo, religião, poder.

Gastassem fortunas com educação, moradia alimento, saúde, mente sadia, aí o mundo seria o paraíso prometido a Adão e Eva. Adão é a linhagem de todos os homens rudes e Eva todas as mulheres “fúteis”.
Aliás, a humanidade toda se perde mais em futilidades que em benefícios para si próprio. O ódio e a vingança superam o amor e o perdão.

A inveja? Quem puxa o tapete do outro certamente cairá junto, ou noutro momento... Quem dá a mão sobe em igualdade, junto ao outro, com certeza.

Louvo aos que lutam pela paz mundial e familiar e valores fraternos entre os homens de boa vontade.
Amém.

No Varal do Brasil, pag 110. Genebra Suice

http://varaldobrasil.ch/media/DIR_158701/6ea4cc148526058effff92cbffa86322.pdf


Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 29/10/2011
Reeditado em 29/10/2011
Código do texto: T3304637
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