AMEMOS A POETA ELA FALA POR NÓS
Sou sangue rubro que corre na veia
Sou rastros – pés descalços na areia
Hoje sou tudo – amanhã sou nada!
(Há dias e dias... (Milla Pereira)
No princípio, uma palavra, depois, uma frase, um composto subordinado e no turbilhão das palavras eis que surge uma confitente na figura de mulher translúcida Analisa-se a figura. Diáfana aos olhos. Analisa-se o que esconde a diafaneidade.
Vislumbra-se. Surge em forma de tristeza. E quanta tristeza, meu Deus! Ora, ora! Por que o espanto? Domina todas as letras, é poeta a mulher! Tristes também, foram e são todas...
Clarice
Cecília
Lígia
Adélia
E se há de perguntar: São perigosas as tristezas? “Apenas são cruéis e perigosas as tristezas que passeamos na multidão para que esta lhe dê remédio” Ensina Rilke
E o que mostra a tristeza da mulher?
Uma tristeza sentida
Uma tristeza sem causa
Uma tristeza necessária
Uma tristeza que sufoca
Uma tristeza que é nossa, de todos nós.
Amemos pois, a poeta, ela fala por nós.
Sou sangue rubro que corre na veia
Sou rastros – pés descalços na areia
Hoje sou tudo – amanhã sou nada!
(Há dias e dias... (Milla Pereira)
No princípio, uma palavra, depois, uma frase, um composto subordinado e no turbilhão das palavras eis que surge uma confitente na figura de mulher translúcida Analisa-se a figura. Diáfana aos olhos. Analisa-se o que esconde a diafaneidade.
Vislumbra-se. Surge em forma de tristeza. E quanta tristeza, meu Deus! Ora, ora! Por que o espanto? Domina todas as letras, é poeta a mulher! Tristes também, foram e são todas...
Clarice
Cecília
Lígia
Adélia
E se há de perguntar: São perigosas as tristezas? “Apenas são cruéis e perigosas as tristezas que passeamos na multidão para que esta lhe dê remédio” Ensina Rilke
E o que mostra a tristeza da mulher?
Uma tristeza sentida
Uma tristeza sem causa
Uma tristeza necessária
Uma tristeza que sufoca
Uma tristeza que é nossa, de todos nós.
Amemos pois, a poeta, ela fala por nós.