O PORTA-RETRATO (EC)
Depois do ato ter sido dado como consummatum est, a mulher coberta com o seu luto tomou o caminho de casa. Declinou de companhia, preferiu ir só. Abriu a porta, que fez um ruído soando como um gemido e dirigiu-se até uma mesinha perto do sofá da sala apanhou um porta-retrato que estava sobre ela, sem fixá-lo, abriu uma gaveta e o pôs dentro fechando-a. Respirou fundo e disse pra si mesma: não chore, não se desespere, é preciso dar tempo ao tempo. Passaram-se os dias... semanas... meses... anos... E nunca mais a gaveta foi aberta , mas a mulher jamais conseguiu esquecer o rosto bonito do moço da foto ...
Este texto faz parte do Exercício Criativo – O Porta-retrato
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/portaretrato.htm
Depois do ato ter sido dado como consummatum est, a mulher coberta com o seu luto tomou o caminho de casa. Declinou de companhia, preferiu ir só. Abriu a porta, que fez um ruído soando como um gemido e dirigiu-se até uma mesinha perto do sofá da sala apanhou um porta-retrato que estava sobre ela, sem fixá-lo, abriu uma gaveta e o pôs dentro fechando-a. Respirou fundo e disse pra si mesma: não chore, não se desespere, é preciso dar tempo ao tempo. Passaram-se os dias... semanas... meses... anos... E nunca mais a gaveta foi aberta , mas a mulher jamais conseguiu esquecer o rosto bonito do moço da foto ...
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