Esta aconteceu comigo dia destes.
Desesperada, liguei para uma pessoa do meu ciclo familiar.
Esta, dotada de uma insensatez tremenda, respondeu ao meu questionamento via fone, onde falei:
- Olá, Boa noite, tudo bem contigo? Será que você teria 3 minutinhos para uma breve conversa comigo?
Colegas, aquela pessoa, num ímpeto, desbravou do outro lado da linha:
- Sinto muito D.Fátima, mas sequer tenho 1 minuto para falar com a senhora! Não é salutar nossa conversação! Finalizou.
Perplexa, já meio chorosa - afinal só os fortes choram, enquanto os 'fracos (que fingem ser fortes) escondem suas mazelas existenciais - , abaladíssima e com uma bomba familiar chiando em minhas frágeis, mas destemidas e marcadas mãos, tratei de 'engolir o choro', sorri dentro em mim, lembrei-me da educaçao que adquiri na infância e ao longo do vida e respostei-o de forma branda, a seguinte expressão:
- Tudo bem meu querido, quando você precisar de 300 minutos para falar comigo, pode crer que estarei ao seu dispor.
Doeu demais, recebi um "tapa na face com luvas de pelica", mas eu o perdoei, compreendi sua esquisitice e falta de bom senso para com minha pessoa e amo-o com uma intensidade de irmã-amiga e sei que um dia, ele poderá precisar ao menos de um ombro para reclinar a cabeça e estarei aqui, pronta, ereta para estender-lhe a mão e emprestar-lhes o ombro enfaquecido pelos vendavais da vida, mas continuo de pé, igual uma palmeira.
Esses arautos da melancolia já não me desconsertam total, mas parcialmente. Estou apreendendo a escapar das dores que não me levam à lugar nenhum.
Faço minha história, crio meus caminhos, ajudo meu semelhante, sorrio para os menos abastados, compartilho meus escassos recursos com os mais carentes que eu, choro minhas perdas, mas sorrio e continuo a lutar até o meu último suspiro.
Gente, esta pessoa fantástica e até elástica, sou eu. Sem misturas e na receita certa para o paladar que agrada a Deus!
Desesperada, liguei para uma pessoa do meu ciclo familiar.
Esta, dotada de uma insensatez tremenda, respondeu ao meu questionamento via fone, onde falei:
- Olá, Boa noite, tudo bem contigo? Será que você teria 3 minutinhos para uma breve conversa comigo?
Colegas, aquela pessoa, num ímpeto, desbravou do outro lado da linha:
- Sinto muito D.Fátima, mas sequer tenho 1 minuto para falar com a senhora! Não é salutar nossa conversação! Finalizou.
Perplexa, já meio chorosa - afinal só os fortes choram, enquanto os 'fracos (que fingem ser fortes) escondem suas mazelas existenciais - , abaladíssima e com uma bomba familiar chiando em minhas frágeis, mas destemidas e marcadas mãos, tratei de 'engolir o choro', sorri dentro em mim, lembrei-me da educaçao que adquiri na infância e ao longo do vida e respostei-o de forma branda, a seguinte expressão:
- Tudo bem meu querido, quando você precisar de 300 minutos para falar comigo, pode crer que estarei ao seu dispor.
Doeu demais, recebi um "tapa na face com luvas de pelica", mas eu o perdoei, compreendi sua esquisitice e falta de bom senso para com minha pessoa e amo-o com uma intensidade de irmã-amiga e sei que um dia, ele poderá precisar ao menos de um ombro para reclinar a cabeça e estarei aqui, pronta, ereta para estender-lhe a mão e emprestar-lhes o ombro enfaquecido pelos vendavais da vida, mas continuo de pé, igual uma palmeira.
Esses arautos da melancolia já não me desconsertam total, mas parcialmente. Estou apreendendo a escapar das dores que não me levam à lugar nenhum.
Faço minha história, crio meus caminhos, ajudo meu semelhante, sorrio para os menos abastados, compartilho meus escassos recursos com os mais carentes que eu, choro minhas perdas, mas sorrio e continuo a lutar até o meu último suspiro.
Gente, esta pessoa fantástica e até elástica, sou eu. Sem misturas e na receita certa para o paladar que agrada a Deus!