Caminhando pelas ruas do Recife na tarde deste dia, deparei-me com uma cena comum para todos os transuentes de uma avenida de fluxo intenso de pedestres.
Percebi um trabalhador da construção civil e fiquei observando seu labor. Aquele operário trajava uma farda típica de seu ofício, seu nome era Sr.Francisco (nome fictício) e estava a fazer uma bela calçada na Avenida Conde da Boa Vista (bairro central da capital pernambucana).
Ele estava em pleno sol escaldante, fardado, capacete EPI (equipamento de proteção individual) e óculos protetor.
Gente, aquele ser brilhante, estava construindo uma calçada belíssima no centro da cidade do Recife. Seu suor descia pelos poros da face, das costas, dos braços. Entretanto, ele, competente em seu labor, traçava cimento, colocava as pedras, media e tornava a medir o percurso, e eu, só observando-o.
Não me contive e disparei:
- Boa tarde, senhor, tudo bem?
Ele levantou a vista e disse: - Tudo bom, senhora.
- Seu trabalho está ficando uma obra prima. O senhor é um artista na sua área, sabia? Veja como a calçada está ficando bela!
- A senhora acha? Replicou.
- Sim, claro que sim! Lembre-se que centenas e milhares de pessoas irão transitar por estas calçadas, mas pouquíssimas saberão quem foi o autor de tão bela arte. Obrigada por seu empenho, viu?
Ele sorriu (meio banguela), percebi que ficou meio encabulado, passou a mão na cabeça e disse: - Obrigada senhora, este é meu trabalho!
Finalizei: - Belo trabalho. Parabéns!
Saí dali tão feliz e toda a vez que eu transitar por aquela calçada, certamente me lembrarei do artista que assisti construindo uma bela obra de arte naquela via.
Percebi um trabalhador da construção civil e fiquei observando seu labor. Aquele operário trajava uma farda típica de seu ofício, seu nome era Sr.Francisco (nome fictício) e estava a fazer uma bela calçada na Avenida Conde da Boa Vista (bairro central da capital pernambucana).
Ele estava em pleno sol escaldante, fardado, capacete EPI (equipamento de proteção individual) e óculos protetor.
Gente, aquele ser brilhante, estava construindo uma calçada belíssima no centro da cidade do Recife. Seu suor descia pelos poros da face, das costas, dos braços. Entretanto, ele, competente em seu labor, traçava cimento, colocava as pedras, media e tornava a medir o percurso, e eu, só observando-o.
Não me contive e disparei:
- Boa tarde, senhor, tudo bem?
Ele levantou a vista e disse: - Tudo bom, senhora.
- Seu trabalho está ficando uma obra prima. O senhor é um artista na sua área, sabia? Veja como a calçada está ficando bela!
- A senhora acha? Replicou.
- Sim, claro que sim! Lembre-se que centenas e milhares de pessoas irão transitar por estas calçadas, mas pouquíssimas saberão quem foi o autor de tão bela arte. Obrigada por seu empenho, viu?
Ele sorriu (meio banguela), percebi que ficou meio encabulado, passou a mão na cabeça e disse: - Obrigada senhora, este é meu trabalho!
Finalizei: - Belo trabalho. Parabéns!
Saí dali tão feliz e toda a vez que eu transitar por aquela calçada, certamente me lembrarei do artista que assisti construindo uma bela obra de arte naquela via.