Estava esta semana deliciando-me em guloseimas, doces e besteiróis alimentícios  que eu degusto de vez em quando. Ao me lambusar todinha com as barrinhas de chocolate ao leite e outros trocinhos, me veio a lembrança de como foi a compra daquelas delícias.
Não zombem de mim, mas foi muito engraçado e porque não dizer, chocante, pois me CHOCOU mesmo. Seguinte:
Entrei na loja toda pomposa, chic toda, fantasiada de rica, salto do tamanho de um trem e sem um centavo na bolsa (coisa muito comum).
Escolhi os docinhos, peguei meu cartão de crédito e quando vou dirigindo-me ao caixa, pagar aqueles 'doces pecados', encontro um amigo.

Cumprimentei-o e batemos um breve papo, onde eu aguardava que ele se oferecesse para pagar minhas guloseimas.

Ledo engano!
Sem brincadeira, caros leitores, vocês acreditam que nós conversamos uns 15 minutinhos e o camarada nem pagou meus docinhos? Que deselegância! Terrível!
Era o mínimo que se poderia fazer para ser cortez com uma dama.
Tudo bem, não guardo rancores, mas aciona um dispositivo dentro de mim,e, click: Fico me mordendo de raiva da falta de cavalheirismo da atualidade!

Dizem que rancores dá câncer e outros malefícios. Fora de mim estes troços!
Tento lançar tudo no mar do esquecimento, mas como essa foi demais para meu coração, da próxima vez que eu encontrar esse cabra, numa lojinha de guloseimas, eu digo: - Queres que EU pague teus docinhos desta vez, pois não pagastes os meus vez passada, companheiro?

Acabou-se a cortesia, agora é fora de moda ser delicado, porisso que amo meu marido e até meu ex-marido.
Pense em dois cavalheiros raros! 


imagem: www.google.com.br
Fátima Burégio
Enviado por Fátima Burégio em 13/06/2011
Reeditado em 16/06/2011
Código do texto: T3032855
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