REFAZER A SAUDADE É UM JOGO

O ser humano: quando se aproxima! – É uma reunião de saudades.

Podem mudar os sinais, as acentuações: fique à vontade: a frase acima mantém intáctil.

Mesmo – e se não o fez foi porque não esteve atento até agora! – que a memória automática compare o mal-lido de então, nestas linhas, com alguma lápide de perfil de rede social bem-guardada em sua memória por acaso. Não, não saiu dali, esteja convencido você.

Porque. Juntaram (a partir de) dois caras metidos a falar de futebol e o nostálgico tava lá: Messi é a fera dum Barcelona melhor do que os times do Pelé. Messi não é e nunca será melhor do que o Pelé: o time do Messi é superior ao time do Pelé.

Ninguém viu, mas todos estão certos disso.

(Lembre-se: a partir daqui, o tempo não será tratado com preconceito, jamais! Mais que ou mais do que: quando usado errôneo, cai apenas na atenção de quem é livre...)

Estará sempre uma Copa do Mundo nas costas de Messi: ocorre que uma hora a geração-De-vez-em-quando acabará, o tempo cruza, e de repente a geração-De-repente acontece, ficará, é o momento no lugar do tempo: pouco importará a Copa do Mundo, Messi será ficha dourada sempre.

A geração passada pouco via futebol pela TV. De vez em quando era ao vivo, de vez em quando vinha alguma reprise na Cultura ou na Record. Que bonito é... Sim, lindo! Coisa de cinema!

Entretanto, de vez em quando.

Hoje em dia, futebol varia: de segunda a segunda. Varia conforme a hora: do pragmático futebol céltico ao curioso gingado dos pontas nipônicos: TV aberta à vezes, fechada sempre, pague-pra-ver de graça na internet!

Copa do Mundo é coisa de momentos idos: o bacana, agora, é quem acontece todo dia.

E o Messi, três anos já vêm, impressiona jogo a jogo e em todo jogo. Repertório digno de quem não precisa e nunca precisará de Copa do Mundo para ser reconhecido como o gênio que é. Já é. Sempre será.

E esta geração que ainda não completou os anos para poder equivaler os valores, terá como referência: será esse cantor o novo Messi da música? Certeza: Niemeyer Bisneto é o Messi das arquiteturas!

Saudade da coerência? Imagine você, cara pessoa que lê: detesto futebol, muito, e mais ainda prever o futuro, por isso paro por aqui.

Messi é o novo Pelé da bola.

E acho uma bobagem essa coisa de comparar situações e personagens que o tempo, por si, fez questão de separar.