VAI...!

Coisa mais engraçada é falar uma expressão jocosa inesperadamente pra alguém
que está abusando.

Tive esta experiência outro dia em que via o filme lindíssimo  RIO.

O filme éabsurdamente lindo, ambientação carioca e poético.Estava totalmente imersa no filme em pleno encantamento.
Mas atrás de mim, uma mãe recontava o filme para o filho como se a criança fosse retardada. Mas a criança não ligou para a mãe pois estava envolvida com a maravilha do filme.

A mãe deixou o filho e se ocupou em outra coisa.
Coisa abusada, e era falar ao celular um papo alto com alguma amiga..

Aí conseguiu me interromper o envolvimento do belo filme.

Só senti a invasão daquele momento meu de extrema delícia e beleza, e me virei botando voz imperativa e alta para a Fulana:

  CALA A BOCA!

A criatura parou instantaneamente sob a força da ordem pertinente. e o silêncio se impos respeitando o filme.

Senti-me ótima  e com moral, e voltei para o meu encantado filme, colorido, mil imagens lindas, cantos e músicas de Carlinhos Brow. algo imperdível que recomendo não perder. lindíssimo.

Por esses dias uma amiga me mandou uma lista de expressões curiosas da lingua portuguesa e interessante de conferir o sentido e origem dessas expressões que se usam banalmente, mas bem expressivas.

Ao ler tais expressões, quase morri de rir ao ler VAI TOMAR BANHO!
 
Que de fato é bem despropósito falar
, mas que tem um efeito imediato surpreendente.

Reproduzo "VAI TOMAR BANHO" e outras mais postada em
seleção de ARTIGO ,

VAI TOMAR BANHO:
Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".
Aos Recantistas para conferir.