Essa não foi legal pra cachorro... para o outro.
O Vitamina, meu poodle toy, se soltou outra vez. Lá fui eu correndo pra ver se conseguia fechar o portão.
Não deu tempo. O Vita já estava correndo na calçada.
Fui atrás.
Ele parou perto de um poste.
Cheguei perto. Abaixei para segurá-lo. Ele começou a correr ao redor do poste.
E eu ao redor do poste, atrás dele.
Imaginem a cena:
Um cachorrinho de um palmo de altura faz um marmanjo besta ficar dando voltas correndo ao redor de um poste.
Não conseguia alcançar o bicho.
Eu já tava ficando tonto.
Ele, então, vê a diversão do outro lado da rua: um vira-lata maior que ele umas quatro vezes. No Fila da outra vez cabiam uns trinta vitaminas. Este era menor, mas mesmo assim ainda cabiam uns quatro ou cinco.
Vita fez o quê? Claro, rosnou, tremeu de raiva e... mandou ver. Correu pra cima.
E eu atrás.
Desta vez a história foi outra. Teve um final triste... para o vira-lata.
O Vitamina conseguiu morder uma perna traseira do pobre cão, que saiu correndo desesperado, ganindo alto, com a perna presa nas fileiras de dentes daquele tubarão branco insaciável e sedento de sangue disfarçado de poodle toy.
O Vita não largava, estava sendo arrastado por um cachorro quatro vezes maior. Mas não largava.
E eu atrás.
O Vitamina, meu poodle toy, se soltou outra vez. Lá fui eu correndo pra ver se conseguia fechar o portão.
Não deu tempo. O Vita já estava correndo na calçada.
Fui atrás.
Ele parou perto de um poste.
Cheguei perto. Abaixei para segurá-lo. Ele começou a correr ao redor do poste.
E eu ao redor do poste, atrás dele.
Imaginem a cena:
Um cachorrinho de um palmo de altura faz um marmanjo besta ficar dando voltas correndo ao redor de um poste.
Não conseguia alcançar o bicho.
Eu já tava ficando tonto.
Ele, então, vê a diversão do outro lado da rua: um vira-lata maior que ele umas quatro vezes. No Fila da outra vez cabiam uns trinta vitaminas. Este era menor, mas mesmo assim ainda cabiam uns quatro ou cinco.
Vita fez o quê? Claro, rosnou, tremeu de raiva e... mandou ver. Correu pra cima.
E eu atrás.
Desta vez a história foi outra. Teve um final triste... para o vira-lata.
O Vitamina conseguiu morder uma perna traseira do pobre cão, que saiu correndo desesperado, ganindo alto, com a perna presa nas fileiras de dentes daquele tubarão branco insaciável e sedento de sangue disfarçado de poodle toy.
O Vita não largava, estava sendo arrastado por um cachorro quatro vezes maior. Mas não largava.
E eu atrás.