ESPINHOS QUE ENSINAM
Novamente me apego ao estudo das águias...
Percebi que tem certos momentos que a águia coloca espinhos no ninho.
De início, logo julguei: - Nossa, que águia má, colocar espinhos no ninho de seus filhotinhos! Que malvada!
Mais adiante, minhas ideias foram esclarecendo-se e pude me 'retratar', digamos assim, com a Águia.
Aprendi que o processo dela colocar espinhos no ninho de seus filhotes, é uma forma de fazê-los alçarem seus vôos independentes.
Até porque, antes disto, a águia voa, mas carrega seus filhotinhos atrelados ao seu corpo.
Mais interessante é constatar, que chega um momento, em que a águia voa bem alto, muito mais alto do que o costumeiro, e de lá ela solta o filhote.
Imagine o desespero do coitado do filhote: ter que aprender, 'na tora' (à força, como falamos cá no Nordeste), a voar, senão, infelizmente findará por perecer e tornar-se alimento de abutres.
Também descobri que, quando a águia larga o filhote, este, desorientado e pensando estar à beira da morte, engana-se grandemente, pois sua mãe acode-o, colocando-o entre suas asas e retomam juntos novamente às excelsas alturas.
A águia repete a mesma sistemática por diversas vezes, até que o filhote finalmente alce vôo sozinho, atinja independência própria e saiba lidar com as suas singulares experiências.
Refletindo sobre tudo isto, me pego a pensar: Quem está por colocar espinhos em nosso ninho?
Será que estes 'espinhos' que julgamos que estão colocando em nosso caminho, na realidade não são pérolas lançadas em nossa trajetória de vida?
Será que mais tarde teremos plena maturidade, para (quem sabe), até agradecer, por alguém ter lançado espinhos em nosso ninho?
Olha, espinhos doem, incomodam, até machucam, mas acreditem: Eles ensinam!
Novamente me apego ao estudo das águias...
Percebi que tem certos momentos que a águia coloca espinhos no ninho.
De início, logo julguei: - Nossa, que águia má, colocar espinhos no ninho de seus filhotinhos! Que malvada!
Mais adiante, minhas ideias foram esclarecendo-se e pude me 'retratar', digamos assim, com a Águia.
Aprendi que o processo dela colocar espinhos no ninho de seus filhotes, é uma forma de fazê-los alçarem seus vôos independentes.
Até porque, antes disto, a águia voa, mas carrega seus filhotinhos atrelados ao seu corpo.
Mais interessante é constatar, que chega um momento, em que a águia voa bem alto, muito mais alto do que o costumeiro, e de lá ela solta o filhote.
Imagine o desespero do coitado do filhote: ter que aprender, 'na tora' (à força, como falamos cá no Nordeste), a voar, senão, infelizmente findará por perecer e tornar-se alimento de abutres.
Também descobri que, quando a águia larga o filhote, este, desorientado e pensando estar à beira da morte, engana-se grandemente, pois sua mãe acode-o, colocando-o entre suas asas e retomam juntos novamente às excelsas alturas.
A águia repete a mesma sistemática por diversas vezes, até que o filhote finalmente alce vôo sozinho, atinja independência própria e saiba lidar com as suas singulares experiências.
Refletindo sobre tudo isto, me pego a pensar: Quem está por colocar espinhos em nosso ninho?
Será que estes 'espinhos' que julgamos que estão colocando em nosso caminho, na realidade não são pérolas lançadas em nossa trajetória de vida?
Será que mais tarde teremos plena maturidade, para (quem sabe), até agradecer, por alguém ter lançado espinhos em nosso ninho?
Olha, espinhos doem, incomodam, até machucam, mas acreditem: Eles ensinam!