MULHERES, DIVAS... DEUSAS DIVINAS!

Essa Crônica, é uma modesta, mas, sincera homenagem às Mulheres, especialmente àquelas que aqui postam, como eu, Amantes das Letras e das Palavras.

Mulheres, Divas... Deusas Divinas.

Dia Internacional da Mulher – 08/março

Crônica de: Carlos Freitas

Concluída a majestosa obra da criação do Universo, orgulhoso, Deus passeava por entre as frondosas arvores e, animais do magnífico recém criado Jardim do Éden. Parou súbito e pensou: – falta algo: - Ah. Sim! – exclamou - vida humana! Teve uma ideia. Com uma porção de barro modelou uma rude figura: nascia o Homem. Com um sopro em suas narinas, deu-lhe vida. Adão – assim o chamou. Logo, garbosamente, a criatura passeava ao lado do Criador e os animais, pelas alamedas e bosques, extasiados com a rica exuberância da fauna, flora e suas soberbas cores. O Criador, porém, ainda não estava satisfeito... Continuava faltando algo! Na sua sapiência, a Mulher foi a última obra por ele criada. - Tinha que dar certo - pensou! Deixando Adão, num sono profundo, dele, tirou uma costela e, modelou nova criatura – Criou a Mulher! – Eva - assim a chamou. Para ela, reservou os melhores atributos. Seria seu orgulho. A história da maça, todos já conhecem. No primeiro encontro pós-maça bastou que Adão cruzasse seus olhares com os de Eva, para que Deus percebesse que, toda a paz que desfrutava até então, começava a esvaecer.

Uma mulher tem a magia de nos transportar aos Céus, ao Paraíso, como também a força de nos sufocar no mais profundo dos Infernos! Suas delicadas mãos, que nos embelezam no arranjo de uma gravata, podem também com ela nos enforcar. Sua leveza nos conduz sobre ondas bravias. Cegam-nos, quando hipnotizados por seus olhares meigos, raivosos, ou fulminantes! Ao sentirmos seus lábios num inocente e fogoso beijo, transformamo-nos em guerreiros, sedentos de luta, na guerra insana do amor.

O calor do seu corpo, num abraço prolongado, nos deixa perdidos entre o sagrado e o profano. Uma noite de amor basta... E estamos escravizados, escravos assumidos que recusam sua alforria.

Sua complexidade transcende o imaginável.

Divina que é, e pródiga em amor, ultrapassa a tênue barreira dos mortais, quando em seu ventre, hospeda uma nova vida. É a imagem mais sublime quê se pode ver.

Pior que odiar ou perder uma mulher, é a incapacidade de amar ou conquistar outra.

Enfim, a mulher é sinônima do belo; do desafio; da alegria; da fantasia e da ilusão. É paixão de amor irreverente, desenfreado, obsceno, lascivo, dócil, sublime e apaixonado.

Especulando sobre tudo o que disse, pergunto: - De que valeriam todos esses atributos, se nós homens não existíssemos? - Pensem nisso.

Os versos abaixo mostram um pouco da nossa importância, nesse complexo e convexo contexto: - Que todo homem é um diabo/ Não há mulher que o negue/ Mas... Toda mulher procura/Um diabo que a carregue!

Brincadeira à parte, vocês são: Divas... Deusas Divinas. Parabéns pelo vosso Dia! Um beijo!

Carlos Freitas
Enviado por Carlos Freitas em 03/03/2011
Reeditado em 28/07/2019
Código do texto: T2826138
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