Transparente ...

A vida mostra, aponta com o dedo sádico quem realmente importa ser lembrado, quem é quem realmente.

Pode até demorar, mas a verdadeira face das pessoas acaba aparecendo de uma maneira ou de outra. Basta ter paciência.

É como se a vida inteira não passasse de um ledo engano, um conto de fadas , cheio de ilusões e desencontros, lotado de mentirinhas inocentes que comovem quem ouve ou assiste de longe. Como ela própria (a vida) é dona da verdade, tudo se esclarece.

E ela aplaude de pé as vitórias e as derrotas, como se tivesse dupla personalidade, com um sarcasmo próprio de si, toma o controle remoto, avança, para, retrocede, faz o que quer, transformando as pessoas em marionetes , presas por um fio tênue, que pode ser rompido a qualquer momento terminando com tudo.

Talvez seja bom, mas por outro lado, há que se aprender a lidar com as emoções, para que os sentimentos não se atropelem e façam retroceder o filme que passou outra vez.

Sarcástica e sádica. É assim a vida que nós, pobres mortais, prezamos tanto.

Sigamos então com ela em slow motion, pra tudo que é efêmero, como os momentos felizes, durem mais tempo.

Se o desencanto bater na porta da alma, é só apertar o botão do foda-se e deixar no modo on, passando a fase do desencanto, aperte o feedback e assista de camarote os erros cometidos, se tiver discernimento corrija-os, se não, mantenha o botão no modo on.

Isabel Cristina Oller
Enviado por Isabel Cristina Oller em 07/01/2011
Código do texto: T2714193
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