VIDA ETERNA- A possibilidade lógica?

O avanço da ciência dos últimos anos, conseguiu comprovar a existência da anti-matéria extraindo-a da própria matéria. Claro que o primeiro pensamento voltou-se naturalmente para a ambição humana. Combustível ideal, limpo e de graça. Uma energia fantástica, não poluente e que não depende de nada, pois que é a própria energia. Mas o grande desafio é como utilizar esta fonte incrível de energia? Ela simplesmente não pode tocar sequer o ar. Em contato com a matéria ela aniquila-se e faz a mesma coisa com a matéria. Mas onde está? Se está incorporada a matéria, o lógico seria que estivesse no mesmo campo. Mas, aparentemente, não é o que acontece. Entre os 7 elementos conhecidos do átomo, existe um, o Gráviton que nunca foi detectado. Todos os outros já o foram. Onde está? Ninguém sabe. Ninguém viu. Tal como a anti-matéria, ele está em outro campo, embora presente no interior do átomo. Vamos agora pensar um pouco. Na natureza que nos envolve, tudo obedece a uma lei matemática complexa e lógica. Para pensar melhor, primeiro devemos despir-nos de qualquer filosofia ou crença religiosa. Mesmo que aparições ou visões de divindades se manifestem a partir de tal campo desconhecido. Creio que a continuação da vida após a morte, só terá lógica se for possível no campo da anti-matéria e onde esconde-se nosso escorregadio Gráviton. Vale dizer que precisamos primeiro descobrir a natureza deste campo. A partir dele eu creio que teremos uma pista para desvendar o grande mistério que envolve nossa própria existência. Não é lícito pensar que eles, o gráviton e a anti-matéria estejam presentes na matéria, apenas por capricho. Pois tudo cumpre uma função. Sabemos que o Gráviton é responsável pela força gravitacional. Sabemos quase tudo sobre ele, apenas não sabemos ainda onde ele está. Da mesma forma extraímos a anti-matéria, via força magnética e não sabemos igualmente onde habita. Mas ela existe. Já pode ser extraída. Mas que diabos! Qual a razão de sua existência?

A ciência avança a passos largos a partir do LHC o grande colisor de Hádrons. Esta semana, uma notícia deixou eufóricos os cientistas do CERN. O LHC conseguiu criar “mini-Big Bangs” a partir do choque de íons de chumbo. Segundo cientistas que trabalham na supermáquina, localizada em um túnel de 27 quilômetros na fronteira entre França e Suíça, esse tipo de colisão poderia ajudar a encontrar a partícula Bóson de Higgs, que é considerada uma chave para explicar a origem do Universo. Os experimentos com íons de chumbo abrem “uma nova fase na pesquisa do programa do acelerador para entender a formação da matéria nos primeiros instantes do Universo”, logo depois da explosão do Big Bang, segundo comunicado do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern). O choque de íons recriou temperaturas um milhão de vezes mais elevadas que aquelas registradas no centro do Sol e atingiu 10 trilhões de graus Celsius — a temperatura mais elevada já atingida em experiências feitas pelo homem. Isto representa um avanço significativo e em breve teremos respostas para muitas questões, entre elas, espero encontrar a razão pela qual a anti-matéria existe. Parece que tudo o que nos cerca, já nasceu com uma função predeterminada. Então o conceito de vida eterna pode estar vinculado a existência desse campo desconhecido. Se assim for, a nossa existência em um breve momento no tempo universal começa a fazer sentido. É possível que neste outro plano, tenhamos uma outra percepção da realidade. Se a natureza do espírito estiver ligada a anti-matéria estará imune as leis físicas, existindo portanto em outra forma ou matéria imune a tais leis. Justificaria a nossa passagem pelo mundo material, como uma forma de evolução ou quem sabe, a preparação de ambientes impossíveis no plano original. Desta forma poderíamos usufruir do que construímos em nosso plano existencial. Seria muito chato continuar existindo em um plano vazio e sem contato com nada. Para os radicais partidários da vida como apenas algo biológico e que cessa no momento da morte, responderíamos com a afirmação natural de que tudo continua apenas invertido, com anti-átomos, anti-prótons etc. Apenas uma matéria diferente da qual nada sabemos até o momento. Espero estar certo pois esta seria a única maneira de podermos comprovar a vida após a morte. Tudo então faria sentido. Tudo teria sua razão de ser, inclusive, nós mesmos.

Lauro Winck
Enviado por Lauro Winck em 10/11/2010
Reeditado em 27/02/2011
Código do texto: T2607755
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