A POLÍTICA VIROU DEBOCHE.

A POLÍTICA VIROU DEBOCHE.

Autor Nailo Vilela

Dentro da minha concepção sempre achei, que temos que conhecer as nossas próprias limitações, sob pena de sermos submetidos ao ridículo, razão pela qual me indigno, quando vejo pessoas se candidatarem a cargos eletivos, sem o mínimo conhecimento de causa, totalmente despreparados para o desempenho das funções pertinentes ao cargo hora postulado.

Ser candidato neste País virou deboche, virou chacota e virou piadas, até porque ninguém respeita mais as famosas lideranças políticas, que foram sendo castrada pelos esquemas financeiros milionários, que elegem candidatos sem comprometimento com as causas públicas, razão de ser, de todos os detentores de cargos eletivos.

O referido candidato não tem noção da função e das atribuições dos cargos que postulam, não conhecem a constituição dos Poderes: Executivo, Legislativo e o Judiciário, não têm noção do que é ser um Vereador, Deputado Estadual, Deputado Federal ou Senador da República, cujas funções são pertinentes a cada cargo no âmbito do Poder Legislativo. Não sabem que o Poder Legislativo é um poder fiscalizador e responsável pela aprovação das Leis, que podem mudar para melhor ou para pior, a vida do povo e conseqüentemente o desenvolvimento da Nação.

Reformas urgentes vêm arrastando no Congresso Nacional, sem nenhuma disposição dos Congressistas em aprová-las, até porque existe questões polêmicas que podem num futuro bem próximo incriminá-los.

A reforma do Judiciário, da Previdência, a Tributária, a da Saúde, a da Educação e a Política.

Os candidatos não têm proposta de Governo, capaz de transmitir ao eleitor confiança para merecer o seu voto, virou um festival de xingamento e de acusações, que confundem ainda mais a cabeça do cidadão, que está mais perdido do que cego em tiroteio, sem saber a quem confiar o seu voto.

A ficha limpa uma aberração, um desrespeito ao povo brasileiro por se tratar de um instrumento que na sua essência, barraria de vez os candidatos fichas sujo por desvio de verbas públicas, licitações fraudulentas e outros muitos tipos de delitos praticados pelos mesmos, no exercício de seus mandatos ou funções.

Politicamente o nosso País empobreceu, com a falência de valores inestimáveis, que deveriam fazer parte, não como virtude, mas, como dever e obrigação de todos aqueles que exercem função pública, em especial os eleitos pelo povo.

Nailo Vilela
Enviado por Nailo Vilela em 27/09/2010
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