Um pouco da nossa história

Andei lendo vários livros sobre a cidade de Macau e descobrimos o quanto à esperança foi sempre o tema dessa gente. Quando sonhava com o “Porto de Macau” e que foi desviado para a cidade de Areia Branca. Segundo consta foi vendido pelos políticos da época, dando assim início ao famoso ditado “Macau é a cidade do já teve”.

Hoje as lutas e as honras dos seus antigos filhos nos diversos setores de atividades humanas, através de várias gerações não deram a nobreza de fabricar um governante que amasse e respeitasse o nosso povo e a nossa cidade.

Macau que era e é rica e próspera, e que se estendia e estende à margem direita do Rio Piranha ou Rio Açu, e, que o seu território até hoje é o mesmo, não foi alterado desde a sua constituição até a data presente. Caso encontremos alteração, aí prevalece o ditado.

É bem verdade que existe uma dúvida de limites entre este município e o de João Câmara e conviria resolver.

De modo que o político de Macau, tomado desse documento, poderia reivindicar do Governo Estadual a sua devida extensão do seu território, segundo consta nesse documento Macau era constituído por três léguas de comprido, às margens do rio Açu, e pelas suas embocaduras sobre o oceano atlântico.

Antigamente Macau vivia da renda produzida pelos impostos de exportação que incidia sobre o sal, e que constituía em uma das principais fontes de receita do Estado. Hoje com os impostos ICMS, FPM, ROYTS, CONVÊNIO e outros, a cidade arrecada milhões do Governo, e, com todo esse dinheiro parece insuficiente, causando dores de cabeça para aqueles que administram a nossa cidade. É atemorizante para nossa gente a incompetência dos administradores.

Os sindicatos se organizavam de forma comum, defendendo os seus interesses e prestando a todos os seus associados toda a sorte de benefícios que vinham cada vez mais minorar a sua sorte e a das suas famílias. O que hoje não vemos no povo de Macau, lutar pelos seus ideais e famílias. Desse modo recebia os trabalhadores de salina: assistência médica, farmacêutica, hospitalar, dentária e judiciária. E para isso havia contrato profissional de valor que atendia aos membros do sindicato, bem como as suas famílias. Hoje, os funcionários tanto das salinas como do município não tem mais sindicatos para defender e cobrar seus direitos e benefícios.

Hoje o prefeito macauense “Flávio Veras” Poderia repetir as palavras há séculos proferidas pelo edil romano: “Recebi uma cidade de tijolo, deixei uma cidade de mármore”. Sim, poderia se aplicassem os recursos e convênio vindo para nossa cidade com sabedoria. Porém, ele usa sua inteligência para se locupletar.

Muito tempo atrás Manoel Rodrigues de Melo apresentavam ao Governador do estado, o jovem Afonso Rodrigues de Oliveira descendente dos Rodrigues Ferreira de Macau (Ilha de Manoel Gonçalves), o qual era um excelente e vocacionado artista plástico, com esse fato começava a primeira tentativa de influência política perante o Governador. Era a primeira tentativa de tráfico de influência. Ou de venda de um patrimônio de Macau para outros ares.

Porém, Macau não cultiva, apenas, o seu manancial de recursos telúricos. Ela, também, cultua a veracidade dos fatos que deriva das textuais palavras do Cristo, quando afirmou categoricamente: “Nem só de pão vive o homem”. Em função desta assertiva é que Macau, hoje, eleva-se bem alta, com 25 a 29 mil habitantes aproximadamente, as suas preocupações com relação ao seu futuro. Porque a cidade do já teve, sonhou vários anos com a fábrica de barrilha, que virou pesadelo. E hoje ver estudos em que indicam que o nosso petróleo tem sopro de vida de 30 anos aproximadamente. E se as nossas autoridades não tomarem conhecimentos desses fatos, o que hoje poderia ser uma cidade próspera num futuro bem próximo poderá ser uma catástrofe.

Izan Lucena Lucena
Enviado por Izan Lucena Lucena em 27/09/2010
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