Alice no Brasil das maravilhas

O Poeta melhora o Homem!

Alice uma menina, habitante de um país das Américas ligeiramente ao sul, não necessariamente americano segundo opinião de expressiva parcela de seus pátrios-habitantes. País esse perto de alguma esquina entre atlântico e pacifico, como alias, pacifico é o povo dessa terra, com ou sem terra e apesar do altíssimo índice de enxaqueca. Alice essa adolescente, lendo a história, daquela outra Alice, buscou semelhança com sua realidade e descobriu que naquele país distante e que apesar de ser das maravilhas, não havia voto facultativo, mesmo que apesar de democraticamente tornar-se obrigatório e registra-se aqui, a única obrigação, (direito, dever, etc.) que parece, deixa todos iguais. Mas o que mais deslumbrava Alice, leitora que passou a ser, lendo Darwin e sua teoria evolucionista, descobrir que seu país, como quase profetizou Charles muito tempo antes, também estava sujeito a esse processo natural. Evolução essa que já mostrava seus efeitos e a política da terra de Alice também acompanhava esse processo, dessa evolução, tendo como conduta uma nova regra e diga-se, de passagem, fantástica, pois a partir daquele novo pleito tudo estava fadado a mudar e claro, pra melhor! E porque não dizer também poderia servir de inspiração a outras democracias influenciando com isto o rumo da história mundial e que sabe até da humanidade. A alegria estava instalada e Alice sabia que a partir de seu voto, pois sabia também que podia escolher e sendo ela essa menina adolescente cheia de ideias de um mundo melhor, iria então escolher os melhores, naturalmente, somente os fichas limpa.

E agora sabendo também, da amplamente divulgada atribuições e compromissos do senado, tendo com isso a certeza que tanto ela com o povo daquele seu país, nunca mais teriam qualquer motivo para preocupar com a honestidade na condução política daí em diante em seu novo mundo, ficando com isso também um passo a frente nesse processo evolutivo preconizado por Charles Darwin restando a outros mundos seguir este exemplo. O único fato que talvez Alice pudesse lamentar, é que a outra Alice, aquela da outra história, a do país das maravilhas, não pode presenciar um comportamento desse, de tamanha magnitude e relevância o que teria antecipado a evolução no processo democrático.

Maurício Rodrigues