Ah, Arte, Se Cada Qual Fizesse a Sua Parte!

Cada um escreve o que bem entender. Escrever é transmitir sentimentos, uma forma de expressão artística, mesmo que muitos não entendam como arte.

E, no entanto, o que seria arte?

O mundo é uma imensidão de idéias borbulhantes, e cada ser, cada indivíduo que se arrasta por este planeta, tende a ter suas peculiaridades, seus modus pensandis, não adiantando, quando se trata de alguma expressão artística, “de fora protestar”.

Situação mais abjeta ainda é a do crítico que nada sabe. Este é um pobre cão sarnento incapaz de quaisquer produções se investindo contra o criador. É sórdido!

É só analisar a história do mundo que se verá milhões de exemplos de críticos mesquinhos que lutaram suas vidas inteiras contra criações da mente alheia, por não terem a capacidade, tenacidade ou inspiração para produzir sequer um pedaço de bolo fecal. Não me levem a mal!

É importante ainda deixar aqui registrado a estatística de que a grande obra literária do decorrer dos tempos advém da adversidade, da tristeza mundana e dos “flagelos”. Que engraçado! Quão engraçados são todos os que não admitem isso. Vivem seus universos de sonhos alaranjados com flores contendo frascos de perfumes artificiais.

Mundo de cão, o dos críticos sem argumentação!

A vida é uma arte, façam cada qual suas partes! Assim fica-se mais sensato.

Cristiano Covas, 04.09.09.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 06/08/2010
Reeditado em 06/08/2010
Código do texto: T2422079