"De pouca luz"

O Poeta melhora o Homem!

Fechada cortina da necessidade do ver

Olha com ouvidos e outros paralelos sentidos

Busca a mão da solidariedade que passa vendada, apesar da não vidência vetada

O auxilio dos recursos táteis nem sempre nos dá a dimensão do limite

Por isso a que se ter nesta hora alguma caridade que note

Ruídos muitos confundem, porém, indiferente vem uma necessidade que gera a força maior

Limites, só uma dificuldade a mais nesse universo de acotovelados

Assim que com facas e tesouras cegas também ficamos limitados

Não ignora o brilho dos faróis da pressa, apraz-se mais ao brilho que é da luz do sol e apesar da íris, essa menina sem dimensão da dança que ao canto do olho a lágrima também se faz. Adapta-se a caminhos não adaptados arrisca-se neste relevo hurbano

E apesar de aparente pouca luz, brilha assaz a coragem.

Maurício Rodrigues

mineirors
Enviado por mineirors em 12/07/2010
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