ETERNIDADE... EXISTE...?
Eternidade... Existe...? Pelo raciocínio de Nietzshe , “não há fatos eternos, como não há verdades absolutas. Ainda pelo lado filosófico a eternidade é uma duração sem alterações ou sucessões. Já Beócio acreditava que a eternidade é a posse total, simultânea e perfeita de uma vida interminável.
Partindo do pressuposto que ela exista, o que eu admitiria para ser perpetuado? Francamente, não imagino, me sinto desligada do passado e tão hoje, que esqueço do amanhã e chego a pensar feito o Bob Marley quando afirmou: “Não me importo se não houver o amanhã, deram-me a vida, não a eternidade”.
Mas, existindo a possibilidade de uma lembrança ad eternum, que seja da minha existência, de que nasci, cresci, envelheci e morri e nesse intervalo entre o nascer e morrer, plantei uma árvore, tive filhos , marido que me amou e eu a ele, juntos constituimos uma família da qual me orgulho, escrevi qualquer coisa, li outras tantas, estudei, aprendi, mas não entendi metade do que gostaria, também, não fará lá tanta diferença, se morri, tudo acabou no nada.
Ah, que fique registrado que conheci pessoas maravilhosas, que as amei também.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Uma Lembraça para a Eternidade
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/lembranca.htm
Eternidade... Existe...? Pelo raciocínio de Nietzshe , “não há fatos eternos, como não há verdades absolutas. Ainda pelo lado filosófico a eternidade é uma duração sem alterações ou sucessões. Já Beócio acreditava que a eternidade é a posse total, simultânea e perfeita de uma vida interminável.
Partindo do pressuposto que ela exista, o que eu admitiria para ser perpetuado? Francamente, não imagino, me sinto desligada do passado e tão hoje, que esqueço do amanhã e chego a pensar feito o Bob Marley quando afirmou: “Não me importo se não houver o amanhã, deram-me a vida, não a eternidade”.
Mas, existindo a possibilidade de uma lembrança ad eternum, que seja da minha existência, de que nasci, cresci, envelheci e morri e nesse intervalo entre o nascer e morrer, plantei uma árvore, tive filhos , marido que me amou e eu a ele, juntos constituimos uma família da qual me orgulho, escrevi qualquer coisa, li outras tantas, estudei, aprendi, mas não entendi metade do que gostaria, também, não fará lá tanta diferença, se morri, tudo acabou no nada.
Ah, que fique registrado que conheci pessoas maravilhosas, que as amei também.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Uma Lembraça para a Eternidade
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