DAS COISAS QUE EU GOSTO (prosa poética)
o
“A experiência mais bela que podemos viver
é o mistério; ele é a fonte de toda a verdadeira
arte e de toda a verdadeira ciência. Quem não
conhece esta emoção, quem já não possui o
dom de se maravilhar, mas valia que estivesse
morto, pois os seus olhos estão fechados.”
(Alberto Einstein)
Gosto de mistérios.
Gosto de desmistificar mistérios...
Do arco-íris... Do fata Morgana... Do mistério que sou...
Gosto de observar as minhas mãos vazias.
Gosto de ficar muda no meio das pessoas.
Gosto de tanta coisa...
...Ou gosto de pouca coisa?
Mas tem dias que eu não gosto de nada...
Gosto da poesia de Drummond.
Gosto de sua Canção Final, última estrofe que diz: “Agora vou-me. Ou me vão? / Ou é vão ir ou não ir?/ Oh! Se te amei, e quanto, / quer dizer, nem tanto assim”.
Gosto de me perder e não me buscar...
Gosto de me sentir perdida na poeira da estrada sem conseguir me encontrar...
Ah! Se gosto de me perder, por que me achar?
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“A experiência mais bela que podemos viver
é o mistério; ele é a fonte de toda a verdadeira
arte e de toda a verdadeira ciência. Quem não
conhece esta emoção, quem já não possui o
dom de se maravilhar, mas valia que estivesse
morto, pois os seus olhos estão fechados.”
(Alberto Einstein)
Gosto de mistérios.
Gosto de desmistificar mistérios...
Do arco-íris... Do fata Morgana... Do mistério que sou...
Gosto de observar as minhas mãos vazias.
Gosto de ficar muda no meio das pessoas.
Gosto de tanta coisa...
...Ou gosto de pouca coisa?
Mas tem dias que eu não gosto de nada...
Gosto da poesia de Drummond.
Gosto de sua Canção Final, última estrofe que diz: “Agora vou-me. Ou me vão? / Ou é vão ir ou não ir?/ Oh! Se te amei, e quanto, / quer dizer, nem tanto assim”.
Gosto de me perder e não me buscar...
Gosto de me sentir perdida na poeira da estrada sem conseguir me encontrar...
Ah! Se gosto de me perder, por que me achar?