HOJE, O QUE EU QUERIA MESMO ERA VOCÊ.
Domingo de Carnaval, dia 14:
Hoje, enquanto caminhava na praia pensei em você, que não sei nem por onde anda... O quis perto de mim, nem que fosse para pedir desculpas por continuar te amando. Minha mão até procurou a tua, em vão a minha procura, senti apenas a brisa do mar entre os dedos. Ah, mas não pense que senti dó de mim, nem tão pouco estava achando o mundo triste nem o céu e o mar cinzentos e embora estivesse só não me senti como tal, mas não nego que sinto necessidade de ter por perto as pessoas que amo. Só não sei explicar por que de repente senti necessidade de “esvaziar a mente”, retirar “os macaquinhos do sótão”, só não sabia como proceder .
É-nos ensinado, que para tanto, temos que manter a mente quieta, a espinha ereta, coração tranquilo, atenta a própria respiração. Mas , cadê a postura de monge que não possuo?
Li um texto de Marilda Varejão, onde ela diz: “ Quanto tempo perdemos nos preocupando com coisas que aconteceram no passado e sobre as quais nada mais resta a fazer? Quantas vezes não entramos em pânico pensando em algo que no final acabou acontecendo? Dividida entre o passado e o futuro a mente nunca está no momento presente”.
Ensina ainda Marilda, que meditar é focar a mente, deixar as preocupações de lado, viver o aqui e agora.Então, eu indago: o que fazer quando o nosso passado é tão rico e as pessoas que a gente teima em deixá-las lá, as quais continuamos amando, que nos dão um prazer enorme recordá-las e por circunstâncias outras já não fazem mais parte do nosso presente? Não é fácil “desligar” a nossa consciência mental, é lá que está alojada a nossa memória, o processo intelectual, os sentimentos, as emoções e os sonhos. Também não é tão fácil aceitar os pensamentos sem deixar se envolver por eles.
Sabe de uma coisa? Hoje, o que eu queria mesmo era você.
Domingo de Carnaval, dia 14:
Hoje, enquanto caminhava na praia pensei em você, que não sei nem por onde anda... O quis perto de mim, nem que fosse para pedir desculpas por continuar te amando. Minha mão até procurou a tua, em vão a minha procura, senti apenas a brisa do mar entre os dedos. Ah, mas não pense que senti dó de mim, nem tão pouco estava achando o mundo triste nem o céu e o mar cinzentos e embora estivesse só não me senti como tal, mas não nego que sinto necessidade de ter por perto as pessoas que amo. Só não sei explicar por que de repente senti necessidade de “esvaziar a mente”, retirar “os macaquinhos do sótão”, só não sabia como proceder .
É-nos ensinado, que para tanto, temos que manter a mente quieta, a espinha ereta, coração tranquilo, atenta a própria respiração. Mas , cadê a postura de monge que não possuo?
Li um texto de Marilda Varejão, onde ela diz: “ Quanto tempo perdemos nos preocupando com coisas que aconteceram no passado e sobre as quais nada mais resta a fazer? Quantas vezes não entramos em pânico pensando em algo que no final acabou acontecendo? Dividida entre o passado e o futuro a mente nunca está no momento presente”.
Ensina ainda Marilda, que meditar é focar a mente, deixar as preocupações de lado, viver o aqui e agora.Então, eu indago: o que fazer quando o nosso passado é tão rico e as pessoas que a gente teima em deixá-las lá, as quais continuamos amando, que nos dão um prazer enorme recordá-las e por circunstâncias outras já não fazem mais parte do nosso presente? Não é fácil “desligar” a nossa consciência mental, é lá que está alojada a nossa memória, o processo intelectual, os sentimentos, as emoções e os sonhos. Também não é tão fácil aceitar os pensamentos sem deixar se envolver por eles.
Sabe de uma coisa? Hoje, o que eu queria mesmo era você.