DO RETRATO QUE ME PINTO
“Amor é breve,
Esquecer é demorado”.
(Pablo Neruda).
Pablo Neruda... Gosto deste poeta. Foi a minha leitura de ontem à noite, e deu o que pensar...Pensar... Pensar que não é bom ser moldura, melhor ser quadro e se é para pintar, não estou querendo fazer do sol uma mancha amarela, eu quero mesmo é fazer de uma mancha amarela o próprio sol.
Agora, me diga, pra quê, e o que eu quero provar com essa mancha amarela, qual a diferença que seja sol, ou apenas uma mancha amarela? Qual o sentido deste desejo meu? Quando nada faz sentido e a nós só é oferecido nascer, viver, morrer. Nascer, não lembro; viver, será que tenho me esforçado? Morrer. E, com a “indesejada”, nos é oferecido de bandeja, o sofrimento, o pesar.
Ah, caríssimo, caríssima, nunca leve muito a sério o que eu escrevo. Sabe, sou um pouco Mário Quintana no retrato que me pinto... - risco a risco – às vezes me pinto nas alturas feito nuvem, às vezes me pinto grama... às vezes nada pinto, tela branca... pinto coisa que nem existiu... e que nunca existirá... e, desta eterna busca – “pouco a pouco – minha eterna semelhança, no final, que restará? Um desenho de criança... Terminado por um louco!” (Um pouco de mim ou pouco de Mário Quintana)
“Amor é breve,
Esquecer é demorado”.
(Pablo Neruda).
Pablo Neruda... Gosto deste poeta. Foi a minha leitura de ontem à noite, e deu o que pensar...Pensar... Pensar que não é bom ser moldura, melhor ser quadro e se é para pintar, não estou querendo fazer do sol uma mancha amarela, eu quero mesmo é fazer de uma mancha amarela o próprio sol.
Agora, me diga, pra quê, e o que eu quero provar com essa mancha amarela, qual a diferença que seja sol, ou apenas uma mancha amarela? Qual o sentido deste desejo meu? Quando nada faz sentido e a nós só é oferecido nascer, viver, morrer. Nascer, não lembro; viver, será que tenho me esforçado? Morrer. E, com a “indesejada”, nos é oferecido de bandeja, o sofrimento, o pesar.
Ah, caríssimo, caríssima, nunca leve muito a sério o que eu escrevo. Sabe, sou um pouco Mário Quintana no retrato que me pinto... - risco a risco – às vezes me pinto nas alturas feito nuvem, às vezes me pinto grama... às vezes nada pinto, tela branca... pinto coisa que nem existiu... e que nunca existirá... e, desta eterna busca – “pouco a pouco – minha eterna semelhança, no final, que restará? Um desenho de criança... Terminado por um louco!” (Um pouco de mim ou pouco de Mário Quintana)