Flagrante delito/ Com a mão na massa e a boca na botija.(EC)
Ser pego com a mão na massa não é nada interessante. Mas acontece. E não é só quando a gente está com a massa nas mãos, fazendo pães ou outra quitanda qualquer. Ou assentando tijolos. É realmente quando a gente faz uma coisa que não devia fazer e é pega com a boca na botija. Já aconteceu comigo várias vezes e realmente a situação se torna constrangedora mesmo se o objeto do flagrante não tenha lá muita importância. Custamos a esquecer. Um dia desses, por exemplo, eu estava ao telefone com minha irmã. Nos despedimos mas eu esqueci de desligar o telefone e eu continuei falando...dela, que é claro, ouviu tudo.Nesse caso não foi muito sério porque o que falei não era malévolo, mas não deixou de me deixar constrangida.
Mais sério é quando personalidades, protagonistas no teatro de nossa vida sócio econômica e cultural são pegos com a boca na botija ou a mão na massa como aconteceu nos EUA com um famoso rabino brasileiro preso no ato de roubar gravatas em uma loja e também, com um certo ladrão de cemitérios, também ligado a televisão e a moda. A coisa fica tão feia que eles perdem a credibilidade e embora tentem se manter em evidência em uma pose de eu não tenho nada com isso acabam desaparecendo da mídia. Fica uma pecha dificílima de tirar.
Isso me faz lembrar um fato extremamente ridículo que aconteceu comigo – eu estava atrás de um carro e vim alguém jogando bagaços de laranja de dentro dele. Sei lá porque cargas d’água, resolvi seguí-lo e quando paro atrás dele vejo saindo de dentro uma personalidade dos meios educacionais do nosso estado que me vendo veio logo me cumprimentar e travamos, mais ou menos esse diálogo:
Ela – Como vai Maria Olimpia, tudo bem?
Eu - Vou bem, mas estaria melhor se não visse o que acabei de ver?
Ela - E o que você viu?
Eu - Uma educadora de nível estadual jogando bagaços de laranja pela janela do carro.
Podem acreditar, até hoje eu me sinto constrangida por tê-la pego com a mão na massa, ou seja, com a mão fora do carro jogando lixo na rua. Fico tão envergonhada com a atitude que tomei do que ela deve ter ficado com o que fez.
Esse é apenas um dos exemplos dessas situações em que somos pegos de surpresa no ato de fazer algo que não queríamos fazer ou que pelo menos não gostaríamos que fosse visto.
Mas, será que existe coisa pior para ilustrar essa situação do que estar no banheiro, assentada no vaso e ter esquecido de fechar a porta? E então alguém simplesmente abre. Eu não sei quem fica mais com cara de tacho se quem abriu a porta inadvertidamente ou quem estava sentado no trono. Não há realeza que sobreviva a esse flagrante delito.
Poderia ficar aqui desfiando uma série de situações constrangedoras que vivemos no dia a dia quando pegamos, ou alguém nos pega em flagrante delito mas vou parar por aqui antes que eu me entusiasme e conto a última vez em que fui pega com a mão na massa. Ainda estou me recuperando e acho melhor não reviver tal situação porque senão vou acabar perdendo o sono.
Ser pego com a mão na massa não é nada interessante. Mas acontece. E não é só quando a gente está com a massa nas mãos, fazendo pães ou outra quitanda qualquer. Ou assentando tijolos. É realmente quando a gente faz uma coisa que não devia fazer e é pega com a boca na botija. Já aconteceu comigo várias vezes e realmente a situação se torna constrangedora mesmo se o objeto do flagrante não tenha lá muita importância. Custamos a esquecer. Um dia desses, por exemplo, eu estava ao telefone com minha irmã. Nos despedimos mas eu esqueci de desligar o telefone e eu continuei falando...dela, que é claro, ouviu tudo.Nesse caso não foi muito sério porque o que falei não era malévolo, mas não deixou de me deixar constrangida.
Mais sério é quando personalidades, protagonistas no teatro de nossa vida sócio econômica e cultural são pegos com a boca na botija ou a mão na massa como aconteceu nos EUA com um famoso rabino brasileiro preso no ato de roubar gravatas em uma loja e também, com um certo ladrão de cemitérios, também ligado a televisão e a moda. A coisa fica tão feia que eles perdem a credibilidade e embora tentem se manter em evidência em uma pose de eu não tenho nada com isso acabam desaparecendo da mídia. Fica uma pecha dificílima de tirar.
Isso me faz lembrar um fato extremamente ridículo que aconteceu comigo – eu estava atrás de um carro e vim alguém jogando bagaços de laranja de dentro dele. Sei lá porque cargas d’água, resolvi seguí-lo e quando paro atrás dele vejo saindo de dentro uma personalidade dos meios educacionais do nosso estado que me vendo veio logo me cumprimentar e travamos, mais ou menos esse diálogo:
Ela – Como vai Maria Olimpia, tudo bem?
Eu - Vou bem, mas estaria melhor se não visse o que acabei de ver?
Ela - E o que você viu?
Eu - Uma educadora de nível estadual jogando bagaços de laranja pela janela do carro.
Podem acreditar, até hoje eu me sinto constrangida por tê-la pego com a mão na massa, ou seja, com a mão fora do carro jogando lixo na rua. Fico tão envergonhada com a atitude que tomei do que ela deve ter ficado com o que fez.
Esse é apenas um dos exemplos dessas situações em que somos pegos de surpresa no ato de fazer algo que não queríamos fazer ou que pelo menos não gostaríamos que fosse visto.
Mas, será que existe coisa pior para ilustrar essa situação do que estar no banheiro, assentada no vaso e ter esquecido de fechar a porta? E então alguém simplesmente abre. Eu não sei quem fica mais com cara de tacho se quem abriu a porta inadvertidamente ou quem estava sentado no trono. Não há realeza que sobreviva a esse flagrante delito.
Poderia ficar aqui desfiando uma série de situações constrangedoras que vivemos no dia a dia quando pegamos, ou alguém nos pega em flagrante delito mas vou parar por aqui antes que eu me entusiasme e conto a última vez em que fui pega com a mão na massa. Ainda estou me recuperando e acho melhor não reviver tal situação porque senão vou acabar perdendo o sono.