M E E N L O U Q U E C E M !

Adesivamente colado grudado no tempo, como um relógio doido, tipo contos de fadas, escapo pelo ladrão e não volto não. Rimo limão com sabão, brancão com negão, mudo de assunto como troco de roupa: nunca.

Jogo de palavras no qual sempre saio perdendo, volto, as palavras me enlouquecem, tomo remédios, descontralados.

Sou jovem e louco, empresto meu nome sem avalista e confiando que tudo não passa de um comercial, uma venda, no varejo e no atacado, agredido, verbalmente e fisicamente, metafisicamente, mente, cérebro desconcertado.

Vou, de graça, lhes contar dois segredos: um é que não existe segredo (que dure para sempre), dois é que não existe lógica dentro da lógica, só fora, estou dentro, estou fora. A lógica, é lógico, é questão de logística, planejamento estratégico, para te conquistar, você quer?

Responda logo pois meu tempo é precioso, vale ouro, estou dourado, jóia preciosa, este meu pensamento sem idéia.

Resumindo, não disse nada, não sei de nada, acabou-se o que era doce.

As palavras me enlouquecem, vocês não têm culpa de nada

de tudo, sempre, resta a frase final, acabo de me socorrer, só correr, afinal, tudo tem que acabar, e estas palavras me enlouquecem, não querem terminar, me ajudem.

florencio mendonça
Enviado por florencio mendonça em 22/09/2009
Reeditado em 05/05/2015
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