MINHA NOVA AMIGUINHA
PRINCESA FRANCISCA
Princesa Francisca, eu acabo de saber de você, e estou encantada em conhecê-la com o amor já brotando por você. Vamos trocar muitas confidências. Já sei que sua dona é a Ivone Maria R Garcia. Ela é uma jovem especial e escreve muito bem e com o coração; e contou coisas de você, lindinha. Sabe? Eu tenho uma gatinha também que amo como filhinha e morro de saudade dela, pois ela fica lá no meu sítio onde é o habitat dela, que domina todo o pedaço. Não há ninguém ali que sabe mais do que ela. Como você, ela entende e administra.
Seu nome é Neném.
Quando passo temporada lá, ela quase sempre fica comigo. Enquanto escrevo, ou bordo, ou leio ou cuido das plantas ela fica perto. Ela tem uma filhinha que se chama Pitinha e que adoro também. Esta é dengosa e mandona. Peluça, com rabo de raposa, sabe do seu encanto e abusa do seu poder. Minha filha reclama dela, da denguice dela, mas quando se solta no sofá para ver TV ou um vídeo, a Pitinha se aninha no vale da sua cintura e, alojada nas curvas aconchegantes e quentinhas, acabam dormindo as duas. A Neném faz o mesmo quando a Pitinha dá chance. Aliás, a Neném tem outras filhas, todos uns amores, e cada uma com a sua própria personalidade.
Neném já teve muitas filhas, muitas proles. Antes dela eu só tinha cães. Há uns cinquenta anos eu tenho cachorros como companheiros de vida e de andar pelo mato e Natureza. Eles são o amor, a fidelidade e a segurança. Chamam-se Fidel e Chê, são meus filhos também e o amor é tal, que só falar já me marejam os olhos. Assim eu vivia acostumada só com cachorros e com eles descobria a natureza da Mata Atlântica. O que me alargou o conhecimento da fauna e flora, suas belezas, funções e todo o respeito e amor.
Mas... Um dia aparece Neném, jovenzinha e foi amor à primeira vista. Quando estamos juntas ela sabe se estou triste ou alegre; ela tem meios de conversar comigo, sabe se comunicar. E quando estou dormindo, ela fica bem misturada aos meus cabelos, acho que ela se delicia com isso. Deixo. Quando quer me acordar por algum motivo, sede ou fome, ela fuça a minha cara delicadamente ou mais se necessário,ou desliza a cabeça em movimentos delicados com o focinho roçando em linha repetidas vezes, até eu atendê-la. É delicada mas responsável, estiloza e elegante. É muito sofisticada.Ela parece uma princesa egípcia. Quando alegre, corre pelo chão e inventa brincadeiras de pegar, de brigar, de morder as companheiras, mas só um mordiscar de luta fingida, Finge que ataca, provoca e cria um ambiente alegre e de correrias, ela e filhas parecem brincar. É a alegria da casa. Parece uma oncinha. É um doce. Cresceu entre as pernas de Chê e Fidel; irmãos e protetores. Pais e Mãe.
Vocês duas fariam um belo par de amigas,
Cara Princesinha, até breve! Dê um grande abraço à sua dona.
PRINCESA FRANCISCA
Princesa Francisca, eu acabo de saber de você, e estou encantada em conhecê-la com o amor já brotando por você. Vamos trocar muitas confidências. Já sei que sua dona é a Ivone Maria R Garcia. Ela é uma jovem especial e escreve muito bem e com o coração; e contou coisas de você, lindinha. Sabe? Eu tenho uma gatinha também que amo como filhinha e morro de saudade dela, pois ela fica lá no meu sítio onde é o habitat dela, que domina todo o pedaço. Não há ninguém ali que sabe mais do que ela. Como você, ela entende e administra.
Seu nome é Neném.
Quando passo temporada lá, ela quase sempre fica comigo. Enquanto escrevo, ou bordo, ou leio ou cuido das plantas ela fica perto. Ela tem uma filhinha que se chama Pitinha e que adoro também. Esta é dengosa e mandona. Peluça, com rabo de raposa, sabe do seu encanto e abusa do seu poder. Minha filha reclama dela, da denguice dela, mas quando se solta no sofá para ver TV ou um vídeo, a Pitinha se aninha no vale da sua cintura e, alojada nas curvas aconchegantes e quentinhas, acabam dormindo as duas. A Neném faz o mesmo quando a Pitinha dá chance. Aliás, a Neném tem outras filhas, todos uns amores, e cada uma com a sua própria personalidade.
Neném já teve muitas filhas, muitas proles. Antes dela eu só tinha cães. Há uns cinquenta anos eu tenho cachorros como companheiros de vida e de andar pelo mato e Natureza. Eles são o amor, a fidelidade e a segurança. Chamam-se Fidel e Chê, são meus filhos também e o amor é tal, que só falar já me marejam os olhos. Assim eu vivia acostumada só com cachorros e com eles descobria a natureza da Mata Atlântica. O que me alargou o conhecimento da fauna e flora, suas belezas, funções e todo o respeito e amor.
Mas... Um dia aparece Neném, jovenzinha e foi amor à primeira vista. Quando estamos juntas ela sabe se estou triste ou alegre; ela tem meios de conversar comigo, sabe se comunicar. E quando estou dormindo, ela fica bem misturada aos meus cabelos, acho que ela se delicia com isso. Deixo. Quando quer me acordar por algum motivo, sede ou fome, ela fuça a minha cara delicadamente ou mais se necessário,ou desliza a cabeça em movimentos delicados com o focinho roçando em linha repetidas vezes, até eu atendê-la. É delicada mas responsável, estiloza e elegante. É muito sofisticada.Ela parece uma princesa egípcia. Quando alegre, corre pelo chão e inventa brincadeiras de pegar, de brigar, de morder as companheiras, mas só um mordiscar de luta fingida, Finge que ataca, provoca e cria um ambiente alegre e de correrias, ela e filhas parecem brincar. É a alegria da casa. Parece uma oncinha. É um doce. Cresceu entre as pernas de Chê e Fidel; irmãos e protetores. Pais e Mãe.
Vocês duas fariam um belo par de amigas,
Cara Princesinha, até breve! Dê um grande abraço à sua dona.