Falando de Cinema

Para aqueles que pegaram a fase áurea do cinema, não só o americano, mas também o cinema Italiano, o francês, o espanhol, o mexicano, o inglês, era só ver o nome do diretor para saber se o filme era bom ou não.

Um filme dirigido por John Ford ou Federico Fellini, Stanley Kramer, Henry Hathaway, Henry Koster, Jean Negulesco, Howard Hawks, Henry King, só poderia ser um clássico do cinema.

Às vezes quando o filme é fraco, as companhias cinematográficas colocam um ator conhecido para chamar a atenção. Certa vez eu ao Cine Carlos Gomes, em Campinas, assistir a um filme chamado “Ousadia”, com Burt Lancaster. Era um faroeste tão ruim, que quando pensei em ir embora, estava, praticamente, sozinho no cinema assistindo ao filme.

Falando de bons atores e atrizes, poderíamos citar:

Alan Ladd, ator americano nascido em 3 de setembro de 1913. Só trabalhou em bons filmes: Abutres Humanos (1948), dirigido por Leslie Fenton; O Último Caudilho (1951), dirigido por William Dieterle; Marca Rubra (1950), dirigido por Rudolph Maté, Alma Torturada (1942), dirigido por Frank Tuttle, Código de Honra (1948), dirigido por John Farrow, e muitos outros filmes, como o Clássico Os Brutos também Amam (1953) dirigido por George Stevens.

Aléxis Smith, atriz canadense nascida em 8 de junho de 1921. A bela ruiva do cinema sempre foi contratada da Warner Bros. Sempre abrilhantou grandes filmes; Rapsódia Azul (1945), dirigido por Irving Rapper. Outros ótimos filmes com Aléxis Smith foram Graças à Minha Estrela, Canção Inolvidável, O Bombardeio. Alex Smith tanto fazia musicais quanto papéis dramáticos.

Pedro Almendariz, grande ator mexicano, nascido em 12 de maio de 1912. Notabilizou-se no Cinema Norte Americano. Como era de um temperamento muito acessível era bastante procurado para difíceis papéis no cinema. Atuou nos filmes O Corsário Negro, de 1944, dirigido por Chano Urueta. Terra de Paixões (1943) com direção de José Benavides hijo, Domínio dos Bárbaros, As Abandonadas (1945), dirigido por Emílio Fernández. Em 1948, por “A Perola”, dirigido por Emilio Fernández, ganhou um premio especial por sua atuação.

Paul Muni, ator austríaco nascido em 22 de setembro de 1897, foi descoberto por diretores de cinema atuando no teatro, em New York. Já em 1936 ganhou o Oscar com a Vida de Louis Pasteur (direção de William Dieterle). Ainda fez: Emile Zola (de 1937), Juarez (1939) ambos sob a direção de Dieterle, também. Scarface (1932) com direção de Howard Hawks, Os Comandos Atacam de Madrugada (1942) com direção de John Farrow, Eu Sou um Fugitivo, Terra de Deuses e muitos mais.

Laércio
Enviado por Laércio em 23/08/2009
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