FRUTOS DE FALAS BEM-VINDAS
Foi assim que me senti após ouvir uma palestra de Leonardo Boff, como quem estivesse ali para colher frutos da sua fala, mais ecológica que teológica mais humana que apenas histórica. Em um de seus livros que adquiri no fim da noite ele deixou seu autógrafo com a seguinte mensagem: Marília, como mulher cuide da terra como de sua mãe.
Antes disso quase uma hora de fala que todos deveriam deixar entrar pela pele feito um microorganismo até que esta impregnasse de verdade o coração. Há falas que não deveríamos apenas deixar passar de um ouvido para o outro em vão. Refletindo no exato instante em que o ouvia tão de perto fiquei imaginando se todas aquelas outras pessoas presentes estavam se sentindo como eu estava me sentindo. Sentindo que devemos nos aproximar com urgência uns dos outros e não o contrário.
Então fiquei pensando nas pessoas que deixamos partir do nosso convívio por pequenas tolices mal interpretadas do cotidiano e conclui que vivemos praticando mais erros que acertos enquanto pensamos que estamos prosperando. O que será que nos conduz a estes erros? O orgulho, a desconfiança ou o simples medo do outro? O que será que nos faz tão arredios?
O que será dos novos seres que virão após estes que somos se eles continuarem seguindo a mesma linha? Como eles reagirão no dia que a terra gemer? Certamente não estarei aqui para escrever a respeito, mas quem estará?
www.recantodasletras.com.br/cronicas/1770906
Foi assim que me senti após ouvir uma palestra de Leonardo Boff, como quem estivesse ali para colher frutos da sua fala, mais ecológica que teológica mais humana que apenas histórica. Em um de seus livros que adquiri no fim da noite ele deixou seu autógrafo com a seguinte mensagem: Marília, como mulher cuide da terra como de sua mãe.
Antes disso quase uma hora de fala que todos deveriam deixar entrar pela pele feito um microorganismo até que esta impregnasse de verdade o coração. Há falas que não deveríamos apenas deixar passar de um ouvido para o outro em vão. Refletindo no exato instante em que o ouvia tão de perto fiquei imaginando se todas aquelas outras pessoas presentes estavam se sentindo como eu estava me sentindo. Sentindo que devemos nos aproximar com urgência uns dos outros e não o contrário.
Então fiquei pensando nas pessoas que deixamos partir do nosso convívio por pequenas tolices mal interpretadas do cotidiano e conclui que vivemos praticando mais erros que acertos enquanto pensamos que estamos prosperando. O que será que nos conduz a estes erros? O orgulho, a desconfiança ou o simples medo do outro? O que será que nos faz tão arredios?
O que será dos novos seres que virão após estes que somos se eles continuarem seguindo a mesma linha? Como eles reagirão no dia que a terra gemer? Certamente não estarei aqui para escrever a respeito, mas quem estará?
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