EU SIMPLESMENTE AGRADEÇO





Aqui vai um daqueles textos meus em que realço descaradamente minha habilidade no quesito página branca que se transforma em muita coisa. Sim! E para comemorar meus 500 textos vamos falar do que nos faz sentir tão tranqüilos para criá-los com os olhos da razão e emoção. Duas coisas que não abro mão ao escrever.

Porque não?! Por que há metades que se completam e eu não sei escrever sem essas duas coisas. É como se uma metade que desejasse escrever mandando alguém para algum lugar também dissesse a este alguém que ele é amado.

Francamente! Eu adoro quando eu consigo explicar uma coisa tão bem como expliquei agora. Há coisas que só quem não quer é que não entende. A mesma coisa numa sala de aula. Se você tenta explicar para quem quer ouvir música ou deseja marcar um encontro para beijar na boca por mensagem de celular, dificilmente essa pessoa conseguirá lhe ouvir por mais que pareça estar calada.

Já pensou um povo com fome? Um povo com fome quer ouvir a palavra carne e talvez nem se importe em que antes dela seja preciso ouvir a palavra emprego sendo oferecida. São tantas as coisas que dependem da nossa inteligência de vida...

Eu viro para as minhas inteligentes letras e digo para elas: aproveite o máximo de mim. Coma-me, beba-me e abuse de mim. Desafie a gramática e aumente o número de pessoas que pensam mediocridades a respeito dos meus textos que medíocres não são.
Carimbe uma risada por trás delas enquanto vocês dançam como
se fizessem comigo um par perfeito e eu simplesmente agradeço.

E enquanto a língua culta vive sofrendo alterações, o que está certo neste nosso país? E desejam fazer o quê com a cultura dos jovens?
Mas veja bem! Enquanto se compara este país a outros pequenos como os em que eles proíbem o povo até de beber coca zero, este nem fica parecendo tão burro assim. Até parece que temos alguns direitos sendo respeitados mesmo direito não sendo coisa igual para todos. Mas será que voltaremos aos dias em que não mais poderemos escrever o que sentimos ou o que pensamos? Enquanto posso, agradeço ao dom que Deus me deu de pelo menos estar escrevendo enquanto pareço calada.


www.recantodasletras.com.br/cronicas/1653232
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 13/06/2009
Reeditado em 18/06/2009
Código do texto: T1646574
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.