Da janela do meu quarto
Neste mundo moderno em que as cidades estão cada vez mais urbanizadas
Da janela do meu quarto vejo muros de concreto, janelas e telhados de casas vizinhas e prédios.
Ao amanhecer não se vê mais o sol aparecer, as casas e prédios deixaram minha casa ilhada.
Um galo solitário anuncia a chegada do sol e da janela do meu quarto observo o dia clarear.
Pássaros gorjeiam aqui perto, um cão late.
Começa o dia com o barulho dos carros e motos na avenida.
Da janela do meu quarto observo o movimento da rua, mães levando crianças para a escola e adolescentes também vão para a escola.
Homens e mulheres saindo para o trabalho.
Eu da janela do meu quarto observo tudo e fico relembrando aquele tempo em que da janela do meu quarto eu via o sol colorir o céu de alaranjado e despontar radiante anunciando o começo do dia. Com a brisa suave empurrando a cortina me despertando juntamente com o barulho somente dos pássaros.
Atualmente só temos a poluição visual e sonora que “grita”, da janela do meu quarto.