Observando

Observando

Hoje ao passar por uma rua a caminho de casa, vi uma menina negra desfilando pela rua pobre em um conjunto de short e camiseta de lycra azul, bastante surrado e encardido, nos pés trazia uma botinha de cano curto de couro sintético preto desgastado, o cabelo carapinho com uma mecha puxada para frente fazendo às vezes de franja.

Ela trazia um sorriso tão iluminado no rosto que não me contive e exclamei: ela está se achando linda!

Confesso que senti uma pontada de inveja daquela menina que, tendo o mínimo sentia-se o máximo.

Este fato fez-me lembrar de um livro de minha infância em que a personagem principal era uma menina chamada Pollyana e que aprendeu com o pai a jogar o “jogo do contente” que consistia em ficar feliz com poucas coisas.

Tenho certeza que essa menina nunca ouviu falar de Pollyana, mas aprendeu a jogar o “Jogo do contente” com maestria. Que Deus a abençoe.

Que Deus a abençoe, Menina!

Cristina Costa
Enviado por Cristina Costa em 27/01/2009
Reeditado em 10/11/2017
Código do texto: T1408034
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