A banalização dos interditos

A calmaria é falsidade

Quero o âmago!

Desejo a negação do interdito.

O deslumbre pelo poder é visível a olho nu na justiça trabalhista. É de impressionar a eficiência nos despachos de interditos proibitórios contra as entidades sindicais de trabalhadores. O constitucional direito de greve é simplesmente ignorado por uma parte considerável de juizes do trabalho. Parece-me que o atalho jurídico dos banqueiros para obscurecer a constitucionalidade, encontrou voz na toga. Uma pergunta que não cala: estaria o altar da magistratura trabalhista acima da lei?

Os trabalhadores penam anos e anos nos tribunais trabalhistas para restabelecerem parcialmente seus direitos: Horas-Extras, Assédio Moral, Danos a Saúde e Metas Abusivas, fazem o passivo trabalhista dos trabalhadores bancários. As denúncias protocoladas pelas entidades sindicais bancárias contra os bancos, circulam pelos empoeirados escaninhos do judiciário a espera de julgamento.

A lei no Brasil se submete aos caprichos do magistrado que de seu altar subjuga os trabalhadores. Sangra na alma, sangra no corpo as feridas abertas pelo judiciário trabalhista.

Das sombras coletivas brotam algozes e vítimas...