Vomitando na Bíblia

Do martelo à roda:

Produto - Formação de uma sociedade.

Sub-produto - Busca pelo poder.

O exemplo não é apenas ilustrativo.

Se retirarmos parte por parte...

O martelo seria este Deus.

A força motora que conduz o martelo à madeira - no caso o homem - seria a grande explosão.

A roda seria a obra-prima, uma criação rápida, mas duradoura.

Então, depois deste processo de transformação da matéria, a roda tornaria-se secundária, pois daria origem a novas visões.

O homem forma(Presente) estruturas baseadas na roda(Natureza), mas continua a afirmar que existe um Deus.

O martelo ficou no ínicio, só participando de um processo parecido com a meiose.

Ele não voltou para a história.

Por que Deus seria o iniciador, o resto ficaria com o homem.

Então, apareceria o sub-produto(Busca, incessante, pelo poder).

Este é o combustível da transformação da roda, de fato.

Esta busca poderia ser idealizada como a junção da força, do contato e da superfície?

Não.

Mas, continua-se acreditando nisto.

Aqui, por metáforas, foi exposto o ponto de vista daqueles que acreditam num Deus onipresente e naqueles que acreditam num Deus morto.

Se o martelo pára de agir a roda continua a ser modificada.

Se uma roda não tem controle ela continua girando até o infinito.

Se este infinito(Sem fim, mas com começo) for resultado da trasnformação de uma força maior, então a única conclusão é que o Deus, onipresente, se faz de tonto.

Mas, se este infinito for transformação, puramente, do acaso(...) o Deus se tornaria inexistente e sem sentido.

E quando este Deus é inexistente?

Quando ele está morto ou quando nunca existiu.

Mas, afinal, o que significa ser um Deus?

Ser senhor dos destinos dos outros?

Ter força descomunal para agir contra injustiças?

Ora pois, nós somos Deus.

As religiões foram formadas com base na fé, mas esta mesma se volta contra quando o adepto precisa de um milagre.

Milagres existem, mas não são oriundos da ação de uma força maior.

Podem ser ocasionados pela vontade do adepto ou por mero acaso.

Afinal, se você não pode provar que algo existe tem a obrigação moral de dizer que existe a dúvida.

E o mesmo acontece com o acaso.

Na vida, na natureza, em tudo, há o acaso.

Deus seria o acaso?

Bem, agora estou em dúvida.