ESTES E AQUELES QUE DIZEM: TALVEZ.

Natal.

O que esta data representa para o mundo?

Festas. Feriado. Férias. Presentes. Comida. Descanso. Reunião familiar. Reencontro de amigos distantes. Shopping Centers. Compras. Comemorações... Enfim, tantas palavras estão ao nosso derredor para expressar o que é o Natal. Estas palavras estão nas mídias, nas redes-sociais, na TV, na revista, no outdoor e nas vitrines das lojas mais populares do país.

Comemore. Compre. Tenha. Vista. Olhe. Use. Saboreie. Curta. Decore. Divirta-se. - São palavras que a publicidade mais usufrui nessa época do ano. E fracassam? Acho que não. Mesmo que não queremos, ou melhor, não podemos, estamos de alguma forma Comemorando. Comprando. Tendo. Olhando. Usando. Saboreando. Curtindo e se divertindo. Ora! Não é para isso que as festas de fim de ano servem? Não sejamos hipócritas, claro que fazemos estas coisas, claro que comemoramos e festejamos. Claro que nos reunimos com nossos familiares. Claro que descansamos e compramos. Claro que damos aquele “giro” no Shopping e algumas “espreitadas” nas vitrines das lojas mais saudosas. Fazemos até um terço disto ou até mais. Mas e aqueles “outros”?

Ah, também não podemos nos esquecer... Nos “esquecer”. Apenas não esquecer.

Daqueles que tem o trabalho, ao invés do descanso.

Daqueles que tem a tristeza, ao invés da alegria.

Daqueles que ainda vivenciam o luto e perdas drásticas.

Daqueles que descobriram uma doença, tanto crônica como terminal.

Daqueles que estão desempregados e não vão poder fazer a Ceia.

Daqueles que não vão conseguir encontrar tempo para visitar os avós.

Daqueles que vivem sozinhos.

Daqueles que não tem pais.

Daqueles que vivem na pobreza.

Daqueles viciados em drogas d’baixo da ponte.

Daqueles sem o alimento principal.

Daqueles internados num leito de hospital.

Para estes, o que é Natal? O talvez. Talvez algo me traga alegria. Talvez ganhe uma folga. Talvez o luto se vai... Talvez eu ache uma cura. Talvez eu encontre um emprego. Talvez dê tempo para estar junto. Talvez alguém venha me visitar à tarde. Talvez alguém ao menos me ligue. Talvez alguém me ajude doando uma cesta básica. Talvez alguém me encontre e me tire de onde estou. Talvez eu até consiga sorrir.

Para estes Natal é sinônimo de esperança. E não era para ser? Afinal, nestas datas especiais pessoas estão mais calorosas, mais amorosas e mais solidárias, ao menos era para assim ser. E quando não o são? Bem, então surge o verdadeiro significado e a real essência do que chamamos de Natal: Jesus. Não um Jesus no presépio ainda bebê no colo de Maria. Não um Jesus desapercebido. Não um Jesus morto e indiferente. Não um Jesus apenas cantarolado nos cultos e missas. Vemos um Jesus ativo. Um Jesus vivo. Um Jesus verdadeiro. E ele não aparece somente no Natal. Ele não espera para ser amoroso e solidário apenas nos dias 24 e 25 de Dezembro. Ele sempre está lá, sempre esteve e sempre estará.

Ele é a resposta. É a cura. A ajuda. O socorro. A provisão. O consolo. Jesus é o Maior de todos os presentes para estes... estes que pensam, vivem e falam: Talvez....

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FELIZ NATAL!. Ou melhor, ELE VIVE!

Lay Ponciano Teles Babo
Enviado por Lay Ponciano Teles Babo em 20/12/2016
Código do texto: T5858919
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