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Deus, te entrego minhas guerras                 

E recebo tua paz. #M#

 

Agradeço a minha Amiga Poetisa Erilucena por mais uma parceria em cordel. Um abraço Poético.

 

ZÉDIO ALVAREZ

1

Páscoa é união e amor

É o sopro da bondade

É o coral de um louvor

É vida em fraternidade

Anunciando novas eras

Anjo, mensagens nos traz

Deus, te entrego minhas guerras

E recebo tua paz.

2

Pedi perdão dos pecados

Pra viver no Paraíso

Na fé de ser perdoado

“Sem pecado, sem juízo”

Eu quero rezar sem tréguas

Sem o inferno de alcatraz

Deus, te entrego minhas guerras

E recebo tua paz.

3

Bom viver em comunhão

É tempo de partilhar

Com paixão no coração

É tempo de renovar

Na morte a vida não encerra

Com adeus, com "aqui jaz"

Deus, te entrego minhas guerras

E recebo tua paz

4

Farei uma eterna aliança

De joelhos frente a cruz

Vou evocar minha esperança

Glorificando Jesus!

No universo das quimeras

O que for de Deus me apraz

Deus, te entrego minhas guerras

E recebo tua paz

5

Rei Jesus ressuscitou

Teve vida pós a morte

Por nós se crucificou

Viajou sem passaporte

Cristo é do céu e da terra

O seu pódio é primaz

Deus, te entrego minhas guerras

E recebo tua paz

 

ERILUCENA

 

1

Correndo por essa vida

Como alguém que não quer nada

Cumprindo pesada lida

Passos a passos na estrada.

Convivo com as esperas

Penso que não sou capaz

Deus, te entrego minhas guerras

E recebo tua paz.

Nascida em terras inférteis 

Vida dura, um sacrifício 

Os sonhos quase que estéreis 

A infância um estrupicio. 

Eu fui um quase sem-terra 

Travando luta voraz 

Deus, te entrego minhas guerras 

E recebo tua paz

3

Mas eu nunca desisti 

Via  luz no fim do túnel,

Na minha fé persisti.

Pus nas costas o farnel 

E parti  daquelas terras.

Pensamento contumaz!

Deus, te entrego minhas guerras

E recebo tua paz 

4

Apesar dos entreveros

Não desisti de sonhar

Fiz os meus versos primeiros

Neles pus-me a caminhar

Combato todas as feras

Luto pelo que me apraz 

Deus, te entrego minhas guerras

E recebo tua paz

5

Do mundo, vejo as angústias,

Guerras, moléstias  e fome.

Por razões estapafúrdias, 

Ódio insano  que consome.

Imploro pelo pós-gerras

Numa comunhão vivaz 

Deus, te entrego minhas guerras 

E recebo tua paz

 

Imagem da Internet

 

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