Zé do Sertão: A Lenda do Herói Destemido

No sertão nordestino, onde o sol brilha forte,

O vento canta alto e a poeira se retorce,

Vou contar uma história, em versos de cordel,

Sobre um valente herói que enfrentou o próprio céu.

Lá no meio do sertão, no chão de chão batido,

Vivia Zé do Sertão, um cabra destemido.

Com sua pele queimada e chapéu de couro,

Ele enfrentava a seca e o calor de chama-pouco.

Zé do Sertão montava seu cavalo alazão,

E cruzava o sertão em busca da salvação.

Com sua faca afiada e um olhar decidido,

Ele desafiava o mundo, sempre destemido.

A seca castigava, mas Zé não se curvava,

Com sua coragem e fé, a natureza desafiava.

Plantava sementes no chão ressequido,

E com lágrimas e suor, o solo era revivido.

Mas Zé não era apenas um herói da seca,

Também enfrentava bandidos, era valente e e seca.

Com seu punhal afiado, ele fazia justiça,

E os malfeitores viam nele a própria desgraça.

No coração do sertão, Zé do Sertão era lenda,

Sua coragem e bravura faziam inveja até à senda.

Com sua voz rouca e seu jeito enigmático,

Ele era o herói do sertão, um ser carismático.

Hoje, a lenda de Zé do Sertão ainda persiste,

Nas rimas deste cordel, sua história resiste.

Um cabra valente que enfrentou o sertão,

E se tornou um herói em versos de tradição.

Assim termina a história do herói destemido,

Zé do Sertão, um mito, sempre comedido.

Nas memórias do nordeste, sua lenda ecoa,

Um exemplo de coragem que o sertão entoa.

Jenielves Reis
Enviado por Jenielves Reis em 07/11/2023
Código do texto: T7926918
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