A inveja mata silenciosamente

Na sombria trama do destino,

Há um veneno oculto, cruel e assassino.

A inveja, serpente traiçoeira,

Que envenena almas e semeia a ceifadeira.

Em cada olhar invejoso, uma maldição,

Um veneno sorrateiro, sem remissão.

Aquele que nutre esse sentimento impuro,

Caminha na estrada da desgraça, seguro.

A inveja, amarga como fel,

Corrói a alma, devora o céu.

Como uma praga avassaladora,

Traz o sofrimento, o caos, a hora.

Ela se alimenta de sonhos alheios,

Destruindo a essência, os anseios.

Uma doença que não poupa ninguém,

Cega o coração e em trevas mantém.

Enquanto o invejoso se afoga em desdém,

Outros padecem por conta do veneno que tem.

Pois a inveja, além de matar a si mesmo,

Prejudica a todos, sem piedade, sem esmo.

A inveja é a arma dos fracos, dos cegos,

Que não suportam ver os outros seguirem seus legos.

Mas aqueles que brilham em meio à escuridão,

Não se curvam à inveja, nem à opressão.

Caminharão altivos, firmes e sábios,

Com a alma pura, livres de entraves.

Pois sabem que a inveja, no final,

Não passa de um veneno mortal.

Então, cuidemos de nossas almas,

Não permitamos que a inveja nos tire a calma.

Sigamos nosso caminho com amor e bondade,

E deixemos que a inveja desapareça no passado.