NO RIO DA POESIA

Já dizia Mulungu

Que poetar é preciso

Nas asas do improviso

Eu me torno um sanhaçu

Canto as águas desse ipu

Mato a sede ao me banhar

Versando um verso em versar

Verso a verso me alivia

No rio da poesia

Sempre quero me banhar.

Quem não vive a poesia

Não sabe o que está perdendo

Canto a vida e vou vivendo

Nesse universo que cria

O sonho e a fantasia

No mundo a realizar

Trovando no caminhar

Canciono em sintonia

No rio da poesia

Sempre quero me banhar.

Thiago Alves

A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 03/07/2022
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